Num momento de dor que abalou o país e o mundo do futebol, André Villas-Boas esteve esta sexta-feira na Capela da Ressurreição, em Gondomar, onde decorre o velório de Diogo Jota e do seu irmão André Silva, ambos vítimas de um trágico acidente de viação em Espanha.
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À saída, o presidente do FC Porto fez questão de dirigir algumas palavras emocionadas aos jornalistas, revelando uma simbólica homenagem do clube aos dois irmãos:
«Fizemos intenção de deixar aqui os dois cartões de sócio. E, permitindo que eu o tenha feito, como presidente da direção, o Diogo não era sócio e tornou-se hoje. No caso do André, recuperámos as quotas e trouxemos o cartão para homenagear a família», explicou Villas-Boas, visivelmente emocionado.
Memória que ficará no clube
Villas-Boas recordou o percurso dos dois irmãos ligados ao universo azul e branco, em especial André Silva, que integrou as camadas jovens do FC Porto durante vários anos.
«Temos o Diogo com esta história nos seniores, mas temos o André Silva com grande história nas camadas jovens, desde os infantis até aos sub-19, e é assim acarinhado pelas equipas técnicas».
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O líder dos dragões deixou palavras de conforto à família e a todos os que partilharam balneário com os dois jovens jogadores:
«É um momento terrível para todos. Condolências para todos, aos companheiros do Liverpool, do Wolverhampton, do Gondomar e do P. Ferreira. E do Penafiel, que também perderam um grande companheiro. É trágico e merece um momento de reflexão».
Dor e memória
Na despedida, Villas-Boas sublinhou o legado de Diogo Jota, não apenas como jogador, mas como ser humano:
«Resta carregar as boas memórias, por tudo o que o Diogo representa não só dentro de campo como fora. Vai ser bem recordado como o seu irmão. É uma dor insuportável».
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O gesto do FC Porto, ao atribuir o número de sócio a título póstumo a Diogo Jota e a regularizar o de André Silva, é mais do que simbólico: é um tributo sentido e eterno à memória de dois jovens que deixaram uma marca indelével no futebol português.