Ángel Di María, extremo do Benfica, abriu o coração ao recordar a final do Mundial do Qatar 2022, onde a Argentina conquistou o terceiro título da sua história, vencendo a França numa decisão emocionante.
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O jogador argentino, autor de um dos golos, refletiu sobre os momentos inesquecíveis e as dificuldades que antecederam o jogo.
“Dá saudades lembrar aqueles momentos, não só o que foi vivido no Qatar, mas o que estava a acontecer na Argentina, com toda a emoção”, confessou, em entrevista à Rádio DSports.
A Vingança Pessoal de 2014
Di María destacou a importância pessoal de jogar a final, especialmente após o que aconteceu em 2014, quando uma lesão o afastou do jogo decisivo perdido para a Alemanha.
“A única coisa que queria era jogar a final, estar no onze, porque senti que era a minha vingança depois do que me aconteceu em 2014. Marcar na Copa América e na Finalíssima fez-me sentir que era a minha hora”.
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Na final contra a França, Di María marcou o segundo golo da Argentina, numa partida que terminou empatada a 3 e foi decidida nos penáltis (4-2).
A Incerteza da Véspera
No entanto, a preparação para a final não foi fácil. Di María revelou que viveu momentos de grande ansiedade antes da decisão.
“A véspera da final foi horrível. Fomos treinar e vi que não ia entrar. Dizia ao Leo [Messi] que não sabia se ia jogar. Treinei com muita vontade e vivi cada segundo do treino a tentar agarrar-me a algo. No fim, acabei por jogar e surpreender o adversário à direita”.
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Liderança de Messi e o Arranque Difícil
Di María também destacou o impacto das palavras de Messi após a surpreendente derrota para a Arábia Saudita na fase de grupos.
“Leo falou de forma tão tranquila, como se nada tivesse acontecido. As suas palavras fizeram-nos acreditar que tudo iria dar certo”.
Após essa derrota inicial, a Argentina embalou para o título, escrevendo uma das campanhas mais memoráveis da história do futebol.
Um Mundial para Recordar
O extremo garantiu que o Mundial de 2022 foi especial não só pelos resultados, mas pela sequência de conquistas da seleção alviceleste.
“O que vivi foi algo inexplicável pelo que aconteceu nesse mês e pela onda de conquistas na seleção. São momentos inesquecíveis”.
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Di María, que se despediu da seleção após a conquista da Copa América em 2023, sublinha a importância da união da equipa e da resiliência num torneio onde cada detalhe contou.