Após o empate entre Boca Juniors e Benfica, na estreia no Mundial de Clubes, Miguel Ángel Russo mostrou-se satisfeito com o desempenho da sua equipa.
"Estivemos à altura deste torneio. O adversário é forte, tem volume de jogo. A nossa virtude na primeira parte foi sermos organizados, escolhermos bem o nosso ritmo. É preciso ver como estava Herrera, que marca o ritmo", afirmou.
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Contudo, não deixou de endereçar recados à arbitragem, considerando que não havia motivos para assinalar grande penalidade no lance que deu o primeiro golo às águias.
"O penálti para mim não é um penálti, é preciso ver. Na hora H, também tínhamos uma vantagem de 2-0 e é doloroso empatar, eles não podem empatar no último minuto", referiu.
Russo abordou ainda o impacto da expulsão de Figal.
"O cartão vermelho de Figal torna as coisas difíceis, eu queria que ele jogasse depois de tanto tempo. Agora temos de continuar. Penso que o árbitro foi um pouco rápido demais", disse.
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O técnico argentino coloca agora o foco no próximo jogo.
"Não estamos a pensar no Auckland, agora estamos a pensar no Bayern de Munique, temos de estar à altura do desafio, há coisas muito boas e outras que têm de ser melhoradas", salientou.
Por último, deixou umas palavras aos apoio dos adeptos do Boca.
"Não estou surpreendido com os adeptos do Boca. É a minha terceira passagem pelo clube, já joguei uma final do América em Porto Alegre e as duas bancadas estavam cheias, os adeptos do Boca são assim, há que desfrutar", concluiu.
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