O presidente do Benfica, Rui Costa, reagiu esta quinta-feira à queixa apresentada pelo FC Porto ao Conselho de Disciplina, relativa a um lance entre Vangelis Pavlidis e Gabri Veiga no clássico do Dragão (0-0). O dirigente considera “um absurdo” a posição dos dragões, defendendo que o lance em questão foi normal e não justificava qualquer sanção disciplinar.
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Em entrevista à TSF, Rui Costa afirmou que o Benfica não vê fundamento na acusação de “conduta violenta” atribuída a Pavlidis, uma vez que o contacto faz parte da intensidade natural do jogo.
“É um absurdo. Foi um lance normal de jogo”.
O líder encarnado rejeitou a dramatização do episódio e admitiu que o Benfica poderá responder com uma queixa própria, apontando outro lance do clássico, desta vez envolvendo o médio portista Alan Varela.
“Se vamos apresentar queixas sobre uma situação daquelas, normal, nós também teremos razões para o fazer. Se me agrada entrar numa situação do género? Não, não me agrada, mas é uma resposta — e se vale para um lado, tem de valer para o outro”.
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Com estas declarações, Rui Costa deixou claro que não concorda com a crescente judicialização e troca de participações entre clubes, reforçando que prefere manter o foco dentro das quatro linhas e defender a igualdade de critérios disciplinares.
A queixa do FC Porto foi apresentada por alegada conduta violenta de Pavlidis sobre Gabri Veiga, num lance não sancionado pela arbitragem durante o empate entre as duas equipas. O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol analisará agora o caso, podendo decidir se abre ou não processo disciplinar.
Para Rui Costa, contudo, o episódio não deve passar de um lance de jogo sem consequências, reforçando que o Benfica só responderá se o clima de queixas continuar a ser alimentado por outros clubes.
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