Numa semana marcada pela tensão entre os três grandes do futebol português, Rui Costa procurou serenar os ânimos e abriu a porta ao diálogo com FC Porto e Sporting.
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Em declarações aos jornalistas, durante uma ação de campanha na Casa do Benfica em Grândola, o presidente encarnado sublinhou que o clube está disponível para trabalhar em conjunto na valorização da modalidade.
“Não pode ser o Benfica sozinho, com certeza. Estamos sempre prontos para o que for necessário melhorar. O presidente do Benfica está disposto a promover as melhorias no futebol português, tenho dito isso sempre, apesar dos comunicados. Não queremos que o futebol seja uma selva, queremos um futebol à imagem do país, que tem de crescer, e a sua modalidade principal tem de crescer também”, afirmou.
Com as eleições do próximo dia 25 de outubro à vista, Rui Costa destacou a responsabilidade de quem vier a liderar o clube.
“Depois das eleições, quem for presidente do maior clube do país tem a obrigação de fazer de tudo para unir os benfiquistas. Quem não ganhar terá a responsabilidade de não permitir que o Benfica se divida. É isso que os benfiquistas merecem. Há só um Benfica. Odeio ataques pessoais, não servem ao Benfica”.
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Questionado sobre as críticas de Luís Filipe Vieira, o dirigente rejeitou entrar em polémicas pessoais.
“Já me conhecem, não sou de campanhas sujas nem de respostas à pessoa em questão. Cada um tem de fazer campanha pelo que tem para dar aos benfiquistas e não para falar dos outros, mas já nada me espanta. Os sócios do Benfica não merecem que pessoas do mesmo clube se tratem dessa maneira, não vou entrar por aí. Fico contente pelo facto de muitas propostas dos candidatos serem o Rui Costa isto, o Rui Costa aquilo”.
Com estas declarações, Rui Costa reafirma a intenção de promover um Benfica unido internamente e aberto ao diálogo externamente, defendendo que o futebol português só pode crescer com responsabilidade e cooperação entre os clubes.
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