O causídico foi perentório: “Não há qualquer plano traçado pelo casal Madureira. O Ministério Público não apresentou provas. Apenas suspeições.” E deixou um alerta ao colectivo de juízes: “Este é um processo mediático, mas o tribunal deve libertar-se de preconceitos e decidir apenas com base nas provas.”
Segundo a defesa, os factos em julgamento não se enquadram num “fenómeno desportivo”, como sustenta a acusação. “Trata-se de uma Assembleia Geral de uma associação de direito privado, comparável a outras realidades da vida associativa, como partidos políticos ou movimentos cívicos”, sublinhou Miguel Marques de Oliveira. “Os insultos, as concretas ameaças, a terem existido, são os únicos factos que devem ser considerados”, afirmou, desvalorizando o enquadramento criminal que levou à formulação de mais de 30 acusações contra os arguidos.