Vangelis Pavlidis está a viver a sua primeira época ao serviço do Benfica e, em declarações à plataforma DAZN, fez um balanço do percurso até agora na Luz, destacando a adaptação ao estilo de Bruno Lage e a exigência da temporada.
«Trabalhar com o mister Lage tem sido agradável, é uma abordagem diferente daquela a que estava habituado. Tive treinadores holandeses e alemães, como o Roger Schmidt, e o estilo agora é distinto. No início, confesso que foi um pouco difícil entender o que ele queria de mim, principalmente no primeiro mês. Mas com o tempo, fui percebendo melhor e o entendimento tem crescido», afirmou o internacional grego.
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Apesar de estar a apenas quatro golos de igualar o registo da época passada (33 golos ao serviço do AZ Alkmaar), Pavlidis garante que não está obcecado com recordes: «Seria perfeito marcar quatro golos neste torneio, mas penso sempre jogo a jogo. Quero marcar, assistir, e ajudar a equipa a vencer. Estou satisfeito com o meu rendimento até agora».
O avançado de 25 anos destacou ainda a influência de figuras como Di María e Otamendi no grupo de trabalho: «A primeira coisa que me surpreendeu foi a humildade deles. São estrelas, campeões do mundo, mas sempre disponíveis para ajudar os mais novos. Isso faz a diferença no balneário. Como o Akturkoglu, são jogadores que facilitam muito o trabalho de um ponta-de-lança. São decisivos.»
Com o próximo jogo frente ao Auckland City no horizonte, Pavlidis vincou a importância de uma vitória expressiva, tendo em conta o empate frente ao Boca Juniors: «Queremos os três pontos, mas também marcar o maior número de golos possível. Isso pode ser determinante na qualificação. Vamos defrontar uma equipa que quer mostrar mais do que mostrou contra o Bayern, por isso temos de estar sérios e concentrados».
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O internacional helénico comentou ainda a intensidade do duelo com o Boca Juniors na estreia no Mundial de Clubes: «Foi um jogo muito agressivo, algo que não vemos tanto nos campeonatos português ou holandês. Muitos cartões, muito contacto, muita tensão. Mas foi especial. Não é todos os dias que se joga contra equipas como o Boca, foi uma experiência diferente e marcante».
Com 54 jogos disputados esta temporada entre clube e selecção, Pavlidis reconhece o desgaste, mas elogia a estrutura encarnada: «Temos tudo no Benfica para recuperar bem e manter o rendimento. É verdade que são muitos jogos, mas um jogador profissional tem de ter capacidade para isso».
Com Belotti castigado, Pavlidis é o único ponta-de-lança disponível para o duelo com os neozelandeses. Pressão adicional? Nem por isso: «Não sinto pressão por ser o único 9. Quero é jogar, marcar, assistir e ajudar a equipa. A minha única pressão é essa».