Henrique Ramos, adepto agredido na Assembleia-Geral Extraordinária do FC Porto de 2023, esteve em tribunal para depor no âmbito do processo Operação Pretoriano.
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No entanto, levou uma valente reprimenda da juíza por interromper constantemente com comentários sobre a relevância das questões que lhe eram colocadas.
"Gosta muito de comentar a importância das perguntas, já é a terceira vez que lhe digo, assim a gente não se entende… O senhor não está no café, não está no teatro…", começou por advertir.
Mais tarde, Henrique Ramos insistiu na postura desafiadora, motivando nova intervenção dura da juíza.
"Estamos a lidar com a liberdade das pessoas. Temos de ser sérios. O senhor pede desculpa e cala a boca porque, se disser mais, as desculpas perdem o sentido", referiu.
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"O senhor é um bocadinho mais que testemunha. Tem danos, alegadamente foi vítima, por isso é assistente, mas tem de se comportar com o seu estatuto no processo e não o está a fazer. Vamos ter uma conversa minimamente aceitável, com os mínimos de inteligência e respeito pelos senhores advogados que estão aqui presentes", acrescentou.