Depois de uma semana absolutamente inesquecível, Vitinha falou à Sport TV com a simplicidade habitual, mas visivelmente emocionado com o que acabava de conquistar: dois troféus em apenas sete dias — um com o PSG e outro com a Seleção Nacional.
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O médio português, que tem sido um dos nomes mais regulares e influentes da nova geração lusa, reforçou que o foco continua a ser o mesmo: trabalhar em equipa, sem se deixar deslumbrar por títulos individuais.
“Foi uma semana de sonho. Vou lembrar-me disto para o resto da minha vida. Ganhar três jogos aqui, dois títulos, e os títulos que foram… é brutal. Estou muito feliz por todos os portugueses e por esta equipa. Nós merecíamos esta vitória”.
“A Espanha rouba-nos a bola e faz-nos correr”
Sobre o duelo renhido com a Espanha na final da Liga das Nações, Vitinha não poupou elogios aos adversários e sublinhou a força mental da equipa portuguesa:
“A Espanha é uma grande, grande seleção. Rouba-nos a bola, faz-nos correr. É difícil. Isto deve-se ao acreditar. Acreditar que ainda podemos empatar, ganhar e nunca baixar os braços. Foi o que fizemos e felizmente conseguimos. Caiu para nós”.
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Quando questionado sobre a ideia de que os penáltis são uma lotaria, foi perentório:
“Não sou da equipa que diz que é lotaria. É preciso treiná-los. Nós treinámos. Eles também, claro. Mas nós fomos mais capazes. É mais uma questão de capacidade do que de sorte”.
Portugal: a única seleção com dois troféus na Liga das Nações
A vitória sobre os espanhóis permitiu a Portugal tornar-se a única seleção a conquistar por duas vezes a Liga das Nações da UEFA, o que para Vitinha representa mais do que uma simples conquista:
“Quando ganhas um troféu, é uma afirmação, a concretização do trabalho. A Liga das Nações era uma competição que queríamos ganhar. Nunca o escondemos. Agora somos os únicos com dois troféus. É mais um motivo de orgulho”.
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A Bola de Ouro? “Deixo isso para os outros”
Com uma temporada recheada de títulos e exibições consistentes, a questão da Bola de Ouro surge inevitavelmente. Mas Vitinha mantém os pés bem assentes no chão:
“Eu certamente não penso nisso. Deixo isso para as pessoas. O mais importante é o coletivo e só depois é que vem o individual”.
A época já pesa… mas ainda há Mundial de Clubes
Vitinha terminou a entrevista a reconhecer o desgaste físico de uma época longa, mas ainda com o olhar no último desafio que resta:
“É verdade que as forças já não são muitas. Já começo a sentir cansaço. Vamos descansar, o possível, para estar no máximo no Mundial. Não haver lesões já é uma vitória”.
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