Cristóvão Carvalho, candidato à presidência do Benfica nas eleições marcadas para outubro, deixou duras críticas ao trabalho do árbitro Hélder Carvalho na Eusébio Cup, que terminou com a vitória das águias sobre o Fenerbahçe por 3-2. Mais do que contestar a arbitragem, o candidato acusou também a direção atual de Rui Costa de manter um silêncio cúmplice perante o que considera serem erros graves que prejudicam o clube.
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Numa publicação nas redes sociais, Cristóvão Carvalho afirmou que o encontro “envergonha o futebol”, enumerando vários lances polémicos que, no seu entender, deviam ter tido outro desfecho por parte da equipa de arbitragem. Entre eles, destaca “um penálti evidente sobre Otamendi ignorado”, uma “entrada violenta sobre Richard Ríos sem cartão vermelho”, e um “golo limpo de Henrique Araújo posto em causa”, além de “critério disciplinar descaradamente desigual”.
“Não me calarei”
O tom da mensagem foi assumidamente político, com promessas concretas de mudança na forma como o clube lida com a arbitragem, caso venha a ser eleito.
“Quando liderar o Benfica: exigirei responsabilização imediata do Conselho de Arbitragem por erros graves; defenderei transparência total nas comunicações VAR-árbitro exigindo o áudio público após cada jornada; lutarei por um quadro de avaliação independente para árbitros, com divulgação dos relatórios”.
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A crítica mais contundente foi dirigida à passividade da atual direção encarnada:
“O silêncio nunca protegeu o Benfica – a ação sim. E é por isso que estou aqui. Pelo Benfica, e por todos os benfiquistas, não me calarei nem aceitarei mais do mesmo”.
Cristóvão Carvalho reforça assim a sua imagem de candidato combativo, prometendo uma postura mais firme na defesa dos interesses do clube, nomeadamente no que diz respeito à arbitragem e à forma como o Benfica é tratado nas instâncias do futebol nacional.