Martim Mayer está oficialmente na corrida à presidência do Benfica. O anúncio foi feito esta quarta-feira à noite, em entrevista à CMTV, no programa Liga D’Ouro, onde o empresário evocou a figura do seu avô, Borges Coutinho, presidente das águias entre 1969 e 1977, como a grande inspiração da sua candidatura.
«O meu avô foi um grande exemplo, que está longe de ser ultrapassado. É muito atual. A forma como geriu e se aproximou dos sócios é um modelo que faz falta hoje ao Benfica. Vou buscar esse exemplo para o presente e futuro», garantiu, sublinhando que a reputação da família será uma responsabilidade acrescida: «Vou fazer sempre bem. A exigência começa por mim».
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Uma herança com bagagem… e um plano
Apesar da ligação emocional ao clube e à presidência histórica do avô, Mayer fez questão de sublinhar que a sua candidatura não vive apenas do apelido.
«Sou benfiquista desde a barriga da minha mãe. Sou sócio 5206. Tenho 10 anos de experiência em banca e mercados financeiros. Nos últimos anos estive muito próximo dos dossiês de gestão do clube. Trago competência e visão», destacou.
A candidatura de Mayer pretende “trazer de volta a identidade do Benfica”, uma identidade que, no seu entender, tem sido perdida.
«O clube aburguesou-se. Perdeu-se o contacto com os sócios e com o seu ADN. Quero devolver esse Benfica à sua gente».