O Sporting conquistou este domingo o 21.º título de campeão nacional da sua história num feito tão raro quanto histórico: sagrou-se campeão com três treinadores diferentes ao longo da época, igualando o que apenas o Benfica de 1967/68 tinha conseguido nas 90 edições anteriores da Primeira Liga.
De Amorim a Rui Borges: o trilho do título
A temporada 2024/25 arrancou sob a liderança de Rúben Amorim, que alcançou 11 vitórias em 11 jornadas, mantendo o Sporting na liderança isolada até aceitar o convite do Manchester United. O técnico deixou Alvalade após o triunfo na 11.ª jornada, mas com o leão num ritmo imparável.
A sucessão coube a João Pereira, promovido temporariamente, que orientou os leões entre as jornadas 12 e 15. Durante o seu curto ciclo, somou quatro pontos em quatro jogos, deixando a equipa ainda na luta pelo título, mas com o rival Benfica a aproximar-se.
A 26 de dezembro, o Sporting anunciou a contratação de Rui Borges, então treinador do Vitória de Guimarães, para assumir o comando técnico. Três dias depois, estreou-se com uma vitória sobre o Benfica (1-0), recuperando o primeiro lugar da Liga. O técnico de 42 anos completou o percurso com 47 pontos em 19 jornadas e fechou a campanha com chave de ouro e… uma Taça de Portugal ainda em disputa.
O Benfica de 1967/68: o único precedente
O único caso semelhante remontava a 1967/68, quando o Benfica conquistou o campeonato sob a liderança de três treinadores: Fernando Riera, Fernando Cabrita e Otto Glória.