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Nacional
12/09/25 às 11:54

"Quando se soube que o FC Porto queria o William Gomes..."

Contratado ao São Paulo em janeiro de 2025 por cerca de nove milhões de euros, William Gomes começa a afirmar-se no FC Porto.

Contratado ao São Paulo em janeiro de 2025 por cerca de nove milhões de euros, William Gomes começa a afirmar-se no FC Porto. O jovem avançado de 19 anos aproveitou a lesão de Pepê para mostrar serviço, marcando dois golos em dois jogos, frente a Casa Pia (4-0) e Sporting (1-2). 

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Em entrevista ao jornal O Jogo, o ex-treinador do jogador no Brasil, Luis Zubeldía, deixou rasgados elogios à promessa portista.

Quando estava a entrar e já falavam imenso dele, pela sua velocidade e personalidade para encarar disputas individuais, o que era mais destacado era o seu vínculo com o golo”, recordou Zubeldía.

Para o técnico argentino, William tem qualidades únicas: “Penso que é um jogador que tem potencial alto com ele e que, pouco a pouco, vai aumentando cada vez mais essa agressividade ofensiva. Mas aquilo que o define será sempre essa capacidade goleadora, que pode vir de um remate ao ângulo ou através de ações individuais, com centros para golo”.

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Zubeldía explicou ainda os dilemas da sua transferência para a Europa: “É muito difícil controlar o mercado, é algo que controlam os clubes. No meio está o jogador e, quando se começa a falar de uma possível venda, é muito complicado gerir o atleta, porque ele não entende que possa existir a possibilidade de ser suplente. Quando se soube que o FC Porto o queria contratar por tantos milhões, imagina como seria deixá-lo no banco.”

O treinador destacou também a curiosidade e inteligência tática do avançado: “Perguntava muito como devia pressionar e como devia posicionar-se (…) a maior virtude era ter a visão da baliza entre os olhos”.

Sobre os meses mais difíceis no São Paulo, sob Martín Anselmi, Zubeldía explicou: “Sabia que esses seis meses seriam muito duros para ele, por vários motivos. O treinador também era novo e teria a tentação de procurar jogadores com maior experiência. Depois, o William não é muito expressivo e, se não o acompanhares no dia a dia, pode cair mentalmente. (…) Havia todo um contexto por assimilar de um momento para o outro. Não tinha qualquer possibilidade de encontrar o verdadeiro nível, que encontrou esta temporada, com [Francesco] Farioli”.

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