O Óquei de Barcelos venceu esta quarta-feira o FC Porto por 3-1 após prolongamento, no segundo jogo da final do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, e repôs a igualdade na série, agora com uma vitória para cada lado (1-1). O duelo, disputado no sempre vibrante Pavilhão Municipal de Barcelos, foi marcado pelo equilíbrio, intensidade e um final dramático — como se espera de uma final à melhor de cinco.
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Depois da derrota tangencial no Dragão Arena no primeiro jogo (4-3), os galos responderam à altura perante o seu público, num jogo que só se resolveu no tempo extra. A partida foi um espelho da rivalidade entre os dois emblemas e do excelente nível competitivo do hóquei português.
A primeira parte foi dominada pelos minhotos, com várias oportunidades para abrir o marcador — Miguel Rocha e Danilo Rampulla estiveram perto — mas o guarda-redes portista Xavi Malián exibiu-se a alto nível, segurando o nulo até ao intervalo. Pelo meio, o FC Porto dispôs de um livre directo, mas Conti Acevedo defendeu o remate de Gonçalo Alves, e do outro lado, Malián voltou a brilhar ao travar um penálti de Luís Querido.
Na segunda parte, foi mesmo Luís Querido a desbloquear o marcador, com um remate do meio da rua que finalmente bateu o guarda-redes portista. Em desvantagem, o FC Porto pressionou, arriscou e acabaria por ser recompensado já nos segundos finais do tempo regulamentar: Gonçalo Alves, a 46 segundos do fim, empatou a partida e levou-a para prolongamento.
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No tempo extra, o jogo virou de novo para os da casa. Uma falta de Edu Lamas valeu cartão azul e um livre directo convertido com classe por Miguel Rocha, recolocando o Barcelos na frente. Já perto do final do prolongamento, com o FC Porto a jogar sem guarda-redes numa tentativa desesperada de empatar, Pol Manrubia fechou as contas com o 3-1.
Com este resultado, a final segue empatada (1-1), prometendo mais emoção no terceiro jogo, agendado para domingo, às 18h00, no Dragão Arena.
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