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Uma marca que perdura
Entre 2017 e 2020, Jota foi peça-chave na ascensão dos Wolves, com destaque para a época de 2017/18, quando ajudou a equipa a conquistar o Championship e regressar à Premier League sob o comando de Nuno Espírito Santo. Ao todo, somou 131 jogos e 44 golos com a camisola do clube de Molineux, antes de rumar ao Liverpool em 2020.
O vice-presidente dos Wolves, John Richards, explicou que a decisão de incluir o avançado no quadro de honra foi “unânime” por parte do painel independente:
“Há um tal sentimento de tristeza e descrença em torno desta tragédia terrível que queríamos fazer este nosso tributo tão cedo quanto possível. Ficámos abalados com este acontecimento e lembraremos o jogador fabuloso que o Diogo foi”.
Homenagem continua na Premier League
O clube prepara ainda uma homenagem especial na estreia da nova temporada da Premier League, frente ao Manchester City, envolvendo também os adeptos num tributo coletivo a Jota. Um momento simbólico que promete marcar o arranque da época 2025/26 em Inglaterra.
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Uma carreira de conquistas
Jota tinha 28 anos e jogava há cinco temporadas no Liverpool, onde conquistou uma Premier League, uma Taça de Inglaterra e duas Taças da Liga. A nível internacional, sagrou-se campeão da Liga das Nações pela Seleção Nacional em 2019 e novamente em 2025, num percurso marcado pela consistência, entrega e qualidade técnica que o tornaram um dos avançados mais completos da sua geração.
A morte de Diogo Jota e do irmão, André Silva, deixou o mundo do futebol em choque. O acidente ocorreu na madrugada de 3 de Julho, na A52, em Cernadilla, Espanha. A homenagem dos Wolves é mais do que justa: é a confirmação de que, para o clube e para os adeptos, Jota nunca sairá de cena.