O Sporting está interessado em Jota Silva, mas recusa apaixonar-se à primeira vista — pelo menos com cláusula de casamento obrigatório. O clube de Alvalade vê com bons olhos o regresso do internacional português à Liga portuguesa, mas prefere avançar com cautela e sem imposições a longo prazo.
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Segundo o jornal O Jogo, o cenário ideal para os leões seria garantir Jota Silva por empréstimo do Nottingham Forest, mas sem qualquer cláusula de compra obrigatória. A ideia é incluir uma opção de compra, válida apenas se o jogador corresponder às expetativas em Alvalade, protegendo assim os interesses da SAD verde e branca.
O negócio, no entanto, não se apresenta fácil. O Nottingham Forest, que contratou Jota Silva no início do ano por sete milhões de euros (num acordo que pode chegar aos 12 milhões mediante objetivos), aponta agora para uma venda imediata a troco de 15 milhões de euros. Até ao momento, o Sporting ainda não apresentou qualquer proposta formal, mas mantém conversações com o emblema inglês e acredita que poderá surgir uma brecha negocial mais vantajosa com o evoluir do mercado.
Do lado do jogador, não há grandes dúvidas. Jota Silva quer jogar em Alvalade. Está disposto a esperar, mantém-se paciente e espera que a sua vontade acabe por pesar na decisão final. O avançado português de 26 anos procura um contexto competitivo onde possa somar mais minutos, depois de uma época na Premier League onde, apesar de ter alinhado em 37 jogos pelo Forest, marcou apenas quatro golos e fez duas assistências.
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A ligação a Rui Borges, que chegou a treiná-lo no V. Guimarães, também joga a favor do Sporting. O técnico dos leões vê em Jota Silva não só uma mais-valia técnica, mas também um jogador polivalente que pode ser útil em várias posições do ataque. Em 2023/24, antes da mudança para Inglaterra, Jota brilhou nos vimaranenses com 15 golos e sete assistências, desempenho que lhe valeu a estreia pela Seleção Nacional frente à Suécia e à Eslovénia.
O Sporting joga, por agora, um jogo de paciência — e de estratégia. Há vontade de ambas as partes para que o negócio avance, mas os leões não querem cair em pressas nem em obrigações. Amor, sim. Mas sem contrato prematuro.