Na análise ao jogo entre Estoril e Sporting, Rui Borges admitiu que os leões começaram bem, mas não conseguiram manter a intensidade.
“Valeu-nos pela entrada, 30 minutos muito intensos e competitivos. Chegámos ao golo. Um final de primeira parte em que entrámos num facilitismo que não pode acontecer. Acho que o jogo tem de servir de exemplo para o futuro, não podemos ter desculpas de nada”, destacou.
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Já sobre a segunda metade, o técnico foi claro: “Na segunda o Estoril não criou grande coisa, é certo, mas não fomos o Sporting que costumamos ser. Não criámos ocasiões de golo, muitos passes falhados. Tudo o que o Estoril tem é por falha nossa”, lamentou, acrescentando que a equipa foi “muito apática” e sem a energia habitual.
Questionado sobre a saída de Morita ao intervalo, Rui Borges explicou que foi apenas “pela gestão”, acrescentando que estava previsto que o médio japonês jogasse apenas 45 minutos.
De olhos postos na exigente sequência que se aproxima, com destaque para o duelo com o Nápoles na Liga dos Campeões, o treinador deixou um aviso ao grupo: “É imperial estarem todos prontos para jogar e dar resposta. De todos os jogos que fizemos até agora, foi o que menos me agradou. Que sirva de exemplo e que quarta-feira a equipa dê uma boa resposta”.
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O técnico aproveitou ainda para elogiar o jovem Alisson: “Surpreendido não fico. Fico feliz pelo crescimento diário. Está no Sporting, que é campeão nacional, num contexto completamente diferente. Não tenho dúvidas que terá um futuro muito bom”.
Sobre a falta de frescura revelada pela equipa, Rui Borges foi perentório: “Se faltar energia, vão jogar outros. Confio em todos, se tiver de mudar nove ou 10 jogadores, mudo sem qualquer problema. O nosso máximo não chega. Hoje chegou, no futuro pode não chegar e têm de estar cientes disso”.
No capítulo individual, o treinador destacou Maxi Araújo como o melhor em campo: “Para mim, foi o melhor jogador do Sporting. O Maxi é competitivo, tem uma energia muito própria. Fez um jogo ao nível do que tem demonstrado”.
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Apesar das críticas, Rui Borges deixou uma promessa aos adeptos: “Prometo trabalho. Não vamos jogar sempre bem, mas a atitude tem de lá estar sempre, e hoje faltou. Quando não jogarmos bem, que aconteça como hoje e a equipa ganhe”.
O treinador terminou a conferência com uma palavra para os adeptos leoninos: “Deixar um agradecimento aos adeptos que nos fizeram sentir em casa”.