Foi uma final de nervos e de intensidade máxima, como todos os dérbis merecem. No Pavilhão de Matosinhos, perante um ambiente digno da ocasião, o Sporting venceu o Benfica por 4-3 e conquistou a sua 10.ª Taça de Portugal em futsal, regressando aos títulos na prova após dois anos de espera.
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O jogo teve de tudo: qualidade técnica, intensidade, golos, reviravolta e emoção até ao último segundo. As águias até começaram melhor e tiveram várias ocasiões claras para marcar, com Henrique Rafagnin a brilhar na baliza leonina nos primeiros minutos. Ainda assim, seria André Coelho a abrir o marcador para o Benfica, com justiça, aos 14 minutos, na sequência de um livre direto.
Mas a resposta do Sporting foi letal. A mudança para Bernardo Paçó na baliza revelou-se decisiva, não só pelas defesas, mas também pela visão de jogo: assistiu Zicky Té para o empate e ainda participou no lance que daria o 2-1 por Tomás Paçó, numa reviravolta relâmpago… a dois segundos do intervalo.
Na segunda parte, o Sporting soube gerir a vantagem com maturidade. O bis de Tomás Paçó (30’) foi um golpe duro para os encarnados, que ainda reduziram por Arthur (31’), mas o golo de Alex Merlim logo a seguir (32’) voltou a afastar os leões no marcador.
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O Benfica nunca desistiu, mesmo quando o tempo apertava, e ainda conseguiu reduzir para 4-3 com Diego Nunes a marcar sobre a buzina (40’), mas já era tarde para inverter o rumo da final.
Com este triunfo, o Sporting arrecada a sua décima Taça de Portugal, cimentando o seu estatuto como uma das maiores potências do futsal português e mantendo a tradição de se agigantar nos grandes momentos.
🏆 Marcadores:
⚽ André Coelho (Benfica)
⚽ Zicky Té, Tomás Paçó (2), Alex Merlim (Sporting)
⚽ Arthur, Diego Nunes (Benfica)
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