A Argentina enfrenta uma das situações mais difíceis da sua história desde que Javier Millei assumiu a presidência do país. Com a inflação e os impostos a aumentarem e os cortes nos ordenados e pensões, reformados e pensionistas saíram à rua em protesto.
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Um protesto que teve o apoio de adeptos de pelo menos trinta clubes de futebol, assim como de organizações sociais e sindicais. A iniciativa surgiu quando um grupo de adeptos do Chacarita Juniors se uniu aos protestos depois de um reformado ter sido atingido com gás lacrimogéneo num protesto anterior.
Muitos destes adeptos foram detidos com a Ministra da Segurança argentina a alegar que alguns deles estavam na posse de armas.
"Tivemos detidos adeptos e membros de claques organizadas. Vamos pedir [aos clubes de futebol] uma declaração de repúdio e que expulsem todos os associados desses clubes que participaram na marcha", acrescentou.
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A juíza Karina Andrade libertou 114 dos 124 detidos, nas primeiras horas de quinta-feira, argumentando que a informação recebida sobre as detenções era "imprecisa", sem "detalhes sobre a hora e o local" ou dados sobre o "delito específico" que supostamente tinham cometido, segundo o veredicto publicado pela imprensa local.
A comunicação social também registou feridos durante os protestos. Pablo Grillo, repórter fotográfico, foi atingido com um projétil de gás lacrimogéneo lançado pela polícia, o que levou a que fosse submetido a uma cirurgia. Grillo encontra-se a lutar pela vida e o pai revelou que os médicos realizariam outra intervenção ao longo do dia "para medir a pressão do outro lado do cérebro".
A polícia está a ser acusada de repressão.
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