O bicampeonato já está celebrado, mas o Sporting continua a lidar com os fantasmas de uma época marcada por inúmeras lesões. O dérbi com o Benfica, marcado para domingo e a contar para a final da Taça de Portugal, está no horizonte e há pelo menos duas dores de cabeça para Rui Borges: Ousmane Diomande e Hidemasa Morita.
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Diomande saiu tocado, presença na final em risco
O defesa-central costa-marfinense foi forçado a abandonar o relvado aos 25 minutos do jogo frente ao V. Guimarães, após uma entrada dura de Beni. Substituído por St. Juste, Diomande foi visto a mancar e, apesar de ter participado com entusiasmo nos festejos do título no Marquês, deixou a dúvida no ar quanto à sua recuperação total:
«Tenho um pouco de dor, mas vamos ver, vamos ver. Espero que não seja algo grande».
Rui Borges também não foi taxativo quanto à sua condição física, afirmando que o ambiente de euforia pode ter disfarçado a dor momentaneamente:
«A festa foi tanta após o jogo que, se calhar, ele esqueceu-se um pouco do problema».
Se Diomande não recuperar, Gonçalo Inácio poderá assumir o eixo central da defesa, com Eduardo Quaresma na direita e Matheus Reis à esquerda — um trio defensivo que já foi utilizado em ocasiões de exigência.
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Morita com cãibras, mas deverá estar apto
Quanto a Morita, o médio japonês deu sinais de desgaste físico e foi substituído aos 76 minutos, após se queixar de cãibras. Ainda assim, a situação é encarada com mais otimismo, e tudo indica que estará apto para defrontar o Benfica.
A boa notícia para Rui Borges é o regresso do capitão Hjulmand, que cumpriu castigo frente aos vimaranenses e voltará a assumir o meio-campo leonino.
Um dérbi com troféu em disputa
Com o Estádio Nacional do Jamor a receber o clássico entre os dois rivais lisboetas, o Sporting terá a oportunidade de fechar a época com uma dobradinha histórica. Contudo, o estado físico de peças-chave como Diomande e Morita será decisivo para a estratégia de Rui Borges, numa partida em que a exigência será máxima.
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