José Mourinho regressou esta quinta-feira à sala de imprensa para projetar o encontro da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, onde o Benfica defronta o Atlético CP.
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De início, esclareceu que “A situação do Lukebakio já é conhecida. Todos os outros jogadores que vieram das seleções vieram em condições para dar o contributo amanhã. O Manu treina sem limitações... mas uma coisa é treinar e outra é jogar”.
O treinador recordou a relevância histórica do adversário: “O Atlético, para gente da minha idade... é o Atlético daquele tempo, não o Atlético que viveu em dificuldades. Preferia que o jogo fosse na Tapadinha, mas será uma noite bonita de futebol. Não espero dificuldades, mas espero ganhar”.
Sobre Rafa Silva, foi taxativo: “Não posso falar de jogadores de outros clubes. Posso, mas não quero e não vou fazer qualquer tipo de comentário”.
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O tema Schjelderup também mereceu atenção especial, após o caso judicial do jovem extremo. Mourinho defendeu a postura do atleta: “Errou, foi a tribunal, foi condenado... quem errou e aceitou que errou deu um passo importante. Tem de continuar a crescer como pessoa, mais importante do que crescer como jogador de futebol”.
A lesão grave de Lukebakio obrigará a opções diferentes, mas Mourinho respondeu com ironia ao ser confrontado com soluções: “O único mercado que conheço que está aberto amanhã é o Mercado do Livramento, em Setúbal – bom peixe, boa carne, bons legumes... No mercado de futebol não conheço nenhum que esteja aberto agora. Não joga um, joga outro”.
Ainda sobre a ausência prolongada do jogador, reforçou: “Não vale a pena pensar nele. Estou preocupado porque uma cirurgia é sempre uma cirurgia, mas vai jogar outro”.
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O treinador abordou também a dificuldade de adaptação de alguns reforços à realidade encarnada: “O Benfica é o Benfica, é diferente. Os jogadores não têm esse tempo que normalmente é dado noutros clubes... Falámos de novo sobre o que é ser Benfica e do tipo de mentalidade que está num plano superior à qualidade”.
Sobre Sudakov, assegurou que não há motivos para alarme, depois de ter regressado lesionado da seleção: “Há zero risco relativamente à hipotética lesão muscular. Está convocado e vai a jogo”.
Relativamente à gestão do plantel para a Taça, explicou: “É um jogo que temos de ganhar. Fui ver o Atlético jogar e foi logo um sinal de respeito. O único que me preocupa do ponto de vista de gestão é o Leandro Barreiro... e, por isso, não começa o jogo”.
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Quanto às críticas recentes do FC Porto à arbitragem, recusou envolver-se: “Não estou a ver o FC Porto jogar e não estou em condições de analisar essas alegações. A próxima vez que jogamos com o FC Porto, eventualmente, será na Taça da Liga, se ganharmos as meias-finais. Não estou a ver o FC Porto jogar e não estou em condições para analisar essas alegações do FC Porto, nem é problema meu”.
Já sobre o polémico erro no Benfica–Casa Pia, deixou a frase mais contundente da conferência: “O que eu disse a seguir ao jogo com o Casa Pia diria o mesmo agora. Fiz as críticas que devia fazer à minha equipa, aí estou a criticar-me a mim implicitamente, que sou o treinador da equipa. Há um erro gigante, ouvi as explicações do Duarte Gomes relativamente à atuação do VAR e tenho de as respeitar, mas é melhor acabarmos com o VAR se não pode interferir num erro daquela dimensão. O que é que o VAR faz? Nada”.
No fecho, sobre Rafa, foi novamente categórico: “Não quero responder, é um jogador de outro clube”.
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Com várias frentes abertas — lesões, disciplina, exigência interna e arbitragem — Mourinho garantiu que o foco é um só: vencer e seguir em frente na Taça de Portugal.
