Diogo Ribeiro voltou a mostrar por que razão é o rosto maior da natação portuguesa, mesmo que, desta vez, tenha ficado à porta das medalhas. O nadador de Coimbra terminou em quarto lugar na final dos 50 metros mariposa dos Mundiais de Singapura 2025, estabelecendo um novo recorde nacional com 22,77 segundos — três centésimos abaixo do anterior máximo, também seu.
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A apenas 20 anos de idade, Diogo Ribeiro ficou a escassos 10 centésimos do bronze, que foi conquistado pelo italiano Thomas Ceccon (22,67). O francês Maxime Grousset sagrou-se campeão mundial com 22,48 segundos — a quarta melhor marca de sempre — enquanto o suíço Noe Ponti (22,51), quinto mais rápido da história, ficou com a prata.
Mesmo sem medalha, a presença de Ribeiro nesta que foi a terceira final consecutiva nos 50m mariposa, reforça a consistência do português no topo da elite mundial. Recorde-se que Diogo já foi vice-campeão do mundo nesta disciplina em Fukuoka2023 e campeão mundial em Doha2024. Soma, até ao momento, três medalhas em campeonatos do mundo, todos os pódios que Portugal alguma vez alcançou em Mundiais de natação sénior.
“Estar numa final deste nível, a final mais rápida da história dos 50 mariposa, enche-me de orgulho e ambição para o futuro”, declarou o nadador, em declarações à Federação Portuguesa de Natação. “Fiz recorde nacional, por isso estou muito contente. É um resultado superbom que me dá mais confiança.”
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Numa prova que se tornará olímpica nos Jogos de Los Angeles 2028, Grousset aproveitou para se redimir da desilusão nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, onde só tinha conquistado um bronze em estafetas.
Com esta prestação, Diogo Ribeiro mantém a fasquia alta e confirma o seu estatuto como um dos nomes mais relevantes da história da natação nacional. Antes dele, Portugal apenas tinha conseguido colocar dois atletas em finais de Mundiais: Alexandre Yokochi (Madrid1986) e Ana Barros (Perth1991).
O percurso do jovem coimbrense continua esta semana em Singapura, com as provas de 100 metros mariposa, 50 metros livres e 100 metros livres ainda por disputar.
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