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Nacional
11/06/25

Villas-Boas e o ataque a adeptos portistas: "Foi tentativa de homicídio"

O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, não poupou palavras ao condenar o ataque violento sofrido por adeptos portistas.

O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, não poupou palavras ao condenar o ataque violento sofrido por adeptos portistas em Lisboa, no passado fim de semana, à saída de um jogo de hóquei em patins entre Sporting e FC Porto. Já nos EUA, onde os dragões preparam a participação no Mundial de Clubes, Villas-Boas falou aos jornalistas e classificou o ato como “uma tentativa de homicídio feita na via pública”

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Um ataque cobarde e bárbaro 

Num discurso marcado por uma forte carga emocional, o líder dos dragões começou por agradecer aos órgãos de comunicação que se deslocaram aos EUA para acompanhar o clube, e deixou de imediato um recado sério e frontal sobre os acontecimentos em Lisboa. 

“Repudio este ataque vil, bárbaro e cobarde em todos os sentidos. É algo que não podemos ignorar. A comunicação social tem um papel importante na condenação destes atos. Por muito importante que seja a transferência de um avançado do Sporting, isto é muito pior”, afirmou Villas-Boas. 

O presidente portista realçou que o episódio ocorrido — em que um grupo de entre 10 a 20 indivíduos atacou um carro com adeptos portistas com recurso a artefactos incendiários — deve ser tratado com toda a seriedade judicial e política, sublinhando o envolvimento rápido das autoridades e da PJ. 

“Felizmente, tanto a Ministra Margarida Balseiro Lopes como o Secretário de Estado Pedro Dias, a PJ e a PSP trabalharam afincadamente. Desejamos que os autores paguem forte pelos crimes cometidos.” 

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Apoio às vítimas e cobrança de justiça 

O FC Porto já se disponibilizou para prestar apoio técnico, logístico e emocional às vítimas e suas famílias. Villas-Boas elogiou a rapidez de atuação das autoridades, nomeadamente da APCVD e Rodrigo Cavaleiro, e reafirmou que o clube irá “até às últimas consequências” neste caso. 

“Este é um ato de uma gravidade extrema. As imagens foram vistas por todo o país. Não basta comunicados. É necessária ação.” 

Críticas à comunicação social e apelo ao Governo 

Além do ataque em si, Villas-Boas criticou a forma como o caso foi tratado pela comunicação social, nomeadamente no sul do país, onde sentiu falta de destaque ao sucedido. 

“Custa-me ver que apenas os órgãos de comunicação da zona Norte tenham dado o devido relevo. Tivemos episódios de violência que foram tratados de outra forma. Isto tem de ser um esforço conjunto entre clubes, Governo e imprensa.” 

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O líder portista recordou ainda um episódio passado, em que adeptos do Sporting foram socorridos por um médico do FC Porto, como forma de ilustrar a postura de responsabilidade e humanidade que deve imperar no desporto. 

Varandas ainda não contactou 

Questionado sobre o presidente do Sporting, Villas-Boas foi direto: 

“Ainda não falei com o presidente do Sporting, não entrou em contacto comigo. Registei o comunicado e as declarações. Agora é preciso mais do que palavras.” 

Compromisso com a mudança 

Villas-Boas recordou que, em outubro do ano passado, os quatro principais clubes portugueses se reuniram com o Governo para discutir o combate à violência no desporto, e garantiu que continuará empenhado em implementar medidas concretas

“Temos um combate longo pela frente. Isto tem de acabar, e só acaba com ações firmes e coordenadas”.

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