Martín Anselmi vai mesmo perder um dos nomes que estava referenciado para reforçar as alas do FC Porto. Roony Bardghji, extremo sueco de 19 anos, que esteve na lista dos dragões neste mercado de verão, está prestes a assinar pelo Barcelona. A informação é avançada por Fabrizio Romano e dá conta de um acordo verbal já selado entre todas as partes envolvidas.
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A transferência deve ser formalizada nos próximos dias e representa uma derrota clara para o clube da Invicta, que tinha o jovem internacional sueco bem referenciado para integrar o plantel na nova temporada.
Negócio por valores acessíveis
O valor da operação ronda os 2,5 milhões de euros, com o emblema catalão a pagar dois milhões fixos ao Copenhaga, mais variáveis por objetivos e cláusulas de desempenho. Um negócio em conta, tendo em conta o potencial do jogador, que em 2023 ficou no radar de vários tubarões europeus — entre os quais Chelsea, Newcastle, Tottenham e Marselha.
Apesar da proposta portuguesa, Bardghji optou por seguir para a Catalunha. A decisão terá pesado mais do lado do jogador do que do clube dinamarquês, que viu com bons olhos a proposta do FC Porto, mas acabou por respeitar a vontade do extremo.
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Um talento em ascensão
Nascido no Kuwait e naturalizado sueco, Roony Bardghji tornou-se conhecido pelas suas exibições precoces com a camisola do FC Copenhaga. Com apenas 17 anos, marcou o golo da vitória frente ao Manchester United na Liga dos Campeões, tornando-se o mais jovem de sempre a marcar pelos dinamarqueses na prova.
Aos 19 anos, tem já mais de 50 jogos pela equipa principal e é visto como uma das maiores promessas do futebol escandinavo, combinando técnica refinada, velocidade e uma capacidade invulgar de decisão no último terço.
O que perde o FC Porto?
Para os dragões, este desvio representa mais do que a perda de um reforço. Num verão em que o clube procura rejuvenescer o plantel e injectar criatividade nas alas, perder um talento acessível como Bardghji é um golpe estratégico. Com a política de contenção imposta pela nova direcção liderada por André Villas-Boas, negócios de baixo risco como este serão cada vez mais importantes.
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Martín Anselmi terá agora de virar-se para outras opções, num mercado onde os valores inflacionados tornam cada reforço uma operação de risco calculado.