Ruben Amorim, treinador do Manchester United, voltou a revisitar o seu passado como jogador de futebol, com destaque para os anos vividos no Benfica.
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Em entrevista à BBC Sport, o técnico português abriu o coração sobre o processo de saída do clube da Luz, onde esteve entre 2008 e 2016, deixando claro que o vínculo emocional com as águias nunca se perdeu.
“A saída foi muito difícil, porque o Benfica era – e ainda é – o meu clube. Foi um momento complicado, mas hoje consigo perceber que foi importante para o meu crescimento pessoal. Ajudou-me a compreender melhor algumas coisas sobre a vida e sobre o futebol”, afirmou Ruben Amorim, acrescentando:
“Cresci numa família forte, cheia de emoção. Sou um homem latino e gosto de pessoas, de criar conexões. Uma das boas coisas deste trabalho como treinador é que consigo liderar, mas também construir amizades e criar ligações genuínas com aqueles que trabalham comigo”.
Amorim teve um percurso marcante ao serviço do Benfica, onde realizou 154 jogos, marcou seis golos e somou 12 assistências. Durante os oito anos em que esteve ligado ao clube, conquistou seis Taças da Liga (2008/09, 2009/10, 2010/11, 2012/13, 2013/14, 2014/15), três campeonatos nacionais (2009/10, 2013/14, 2014/15) e uma Taça de Portugal (2013/14).
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Apesar do sucesso em campo, a sua ligação ao Benfica teve altos e baixos, com Ruben Amorim a ser emprestado ao SC Braga e ao Al-Wakrah, do Qatar. Essas experiências ajudaram-no a moldar a sua visão sobre o futebol e sobre os desafios da carreira de um profissional.
Na mesma entrevista, o agora treinador explicou por que recusou um convite para regressar ao Benfica antes de aceitar a mudança para a equipa B do Sporting de Braga, um momento que marcou o início da sua transição de jogador para técnico:
“Foi uma decisão que tomei com base no que sentia ser o melhor para mim naquela altura. Tenho enorme respeito pelo Benfica, mas acredito que cada passo na carreira deve ser dado no momento certo”.
Ruben Amorim continua a destacar-se no mundo do futebol, agora como treinador de uma das equipas mais emblemáticas da Europa, mas não esconde o carinho e a ligação ao clube que marcou o seu percurso como jogador.
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