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Nacional
28/01/25

João Diogo Manteigas rejeita eleições antecipadas no Benfica

João Diogo Manteigas, candidato à presidência do Benfica, manifestou-se contra a possibilidade de eleições antecipadas

João Diogo Manteigas, candidato à presidência do Benfica, manifestou-se contra a possibilidade de eleições antecipadas no clube sem que o processo de revisão estatutária esteja completamente finalizado

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O jurista sublinhou que é essencial assegurar um regulamento eleitoral democrático antes de qualquer ato eleitoral.

“Não podemos permitir eleições com estatutos doentes”

Manteigas defendeu que um regulamento eleitoral adequado deve incluir medidas como:
• Debates entre candidatos.
• Acesso aos cadernos eleitorais.
• Definição clara de como se processará uma eventual segunda volta.

É inadmissível que venham a existir eleições antecipadas no Benfica sem que o processo de Revisão Estatutária esteja completamente finalizado (…). Não podemos permitir que o cenário fique nas mãos, controlo e poder dos próprios visados ao abrigo de uns estatutos doentes e enfermos”, afirmou.

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Os riscos de eleições antecipadas

Manteigas destacou dois cenários para a realização de eleições antecipadas:
1. Renúncia da direção: Nesse caso, o processo eleitoral estaria sob o controlo da Mesa da Assembleia Geral, solidária com a direção atual, o que considera problemático.
2. Revogação de mandatos com justa causa: Exigiria a convocação de uma Assembleia Geral, mas Manteigas alertou que resultados desportivos negativos dificilmente seriam aceites como justificativa.

Revisão estatutária como prioridade

O candidato enfatizou a necessidade de concluir o processo de revisão dos estatutos antes de qualquer decisão sobre eleições. A nova estrutura, que já prevê listas separadas para os órgãos sociais, seria uma “garantia de democracia” e de maior fiscalização.

Mudamos primeiro a nossa constituição, fortificamo-la, tornamo-la mais democrática e protetora dos direitos dos sócios. Depois avançaremos para a exigência sob os nossos próprios termos e condições. Já se sabe quem manda: os sócios”, concluiu.

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André Miguel Rodrigues