O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) deu razão ao avançado do Sporting, Conrad Harder, no recurso apresentado contra a suspensão de um jogo imposta pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol, na sequência de um incidente ocorrido na temporada passada após a partida frente ao Santa Clara.
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O castigo resultou de um alegado gesto provocatório — descrito como um “yeah” dirigido a Luís Rocha — que levou à exibição de cartão vermelho direto. A decisão inicial do CD obrigou Harder a cumprir um jogo de suspensão, pena que foi aplicada e já cumprida há cerca de três meses.
No entanto, o TAD concluiu que o CD não respeitou o direito de defesa do jogador. Em concreto, considerou que não houve fundamentação adequada para recusar o pedido da defesa de apresentar prova presencial, facto que, segundo o tribunal, retirou ao atleta a possibilidade de se defender de forma plena.
Apesar de a anulação ter efeito apenas jurídico e não desportivo — uma vez que o jogo já foi cumprido —, esta decisão cria um precedente que poderá beneficiar outros atletas em situações semelhantes.
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No Sporting, a decisão foi recebida com satisfação, mesmo sem impacto imediato na gestão do plantel. Para Conrad Harder, a sentença representa um reconhecimento da sua posição desde o início do processo e reforça a importância de garantir que os procedimentos disciplinares respeitam o direito ao contraditório.