João Palhinha abriu o livro na entrevista concedida ao The Guardian, publicada este domingo, e respondeu de forma contundente às duras críticas feitas por Jamie Carragher no início de novembro.
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O médio do Tottenham, que se afirmou rapidamente como peça-chave da equipa de Thomas Frank, não escondeu o incómodo com as palavras do antigo defesa do Liverpool, mas deixou claro que não lhes atribui grande importância.
“Eu vi, porque algumas pessoas enviaram-me isso, mas o que é que posso dizer? Se ele até fala mal do [Cristiano] Ronaldo, pode falar mal de toda a gente. Algumas pessoas precisam de falar mal sobre as outras para aparecerem nos ecrãs de televisão. A minha vida não tem nada a ver com isso, de todo”, afirmou Palhinha, em resposta ao comentário de Carragher no programa Monday Night Football.
O internacional português de 30 anos sublinhou ainda que não se deixa afetar por esses ataques e reforçou a qualidade do rendimento que tem apresentado desde que regressou à Premier League: “Torna-se um pouco embaraçoso ver os antigos jogadores a falarem daquela maneira, e, por vezes, parecem superestrelas no seu passado. Ele, provavelmente, deveria ter visto mais jogos meus, no Tottenham. Estou a fazer uma temporada de topo, e as coisas que ele diz sobre mim ficam lá atrás na cabeça.”
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Palhinha recordou que a melhor resposta veio onde mais importa: no relvado.
“De qualquer maneira, não me interessa muito, porque temos muitas pessoas a falarem de nós e a tentarem mandar-nos abaixo. O que interessa é a maneira como nós reagimos. A maneira como eu reagi, depois daquilo que ele disse, foi marcando contra o Copenhaga.”
Na mesma entrevista, o médio fez ainda uma reflexão sobre a carreira e o percurso que o levou até ao topo do futebol europeu.
“Tenho de dar mérito a mim mesmo, porque esta segunda oportunidade surgiu graças à minha reação. Eu penso que também posso ser um exemplo para alguns miúdos, nestes momentos, porque, antes de tornar-me profissional, fui rejeitado por alguns clubes”, recordou.
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Com passagens por Sporting, Fulham, Bayern Munique e agora Tottenham, Palhinha acredita que o que conquistou se deveu sempre ao esforço e não a privilégios externos: “Aquilo que mais me orgulha, na minha carreira, é o facto de a minha trajetória ter vindo a ser ascendente, e isso é porque trabalho. E muito. Eu cheguei a Sporting, Fulham, Bayern Munique e Tottenham graças ao meu trabalho. Não foi devido a outras coisas que vemos muito, no futebol.”
A entrevista, que chega num momento em que o médio vive uma das fases mais consistentes da sua carreira, deixa claro que Palhinha está firme, confiante e pronto para continuar a provar o seu valor – dentro de campo, onde sempre respondeu da melhor forma.
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