Roberto Martínez foi um dos protagonistas do evento Alto Desempenho em Ambientes Exigentes, que decorreu no polo de Braga da Universidade do Minho.
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Ao lado de Jorge Braz (selecionador de futsal) e Paulo Jorge Pereira (andebol), o selecionador nacional de futebol falou sobre liderança, gestão de grupo e o papel do treinador nos dias de hoje, destacando a importância da comunicação frontal.
«Notícias más têm de ser dadas cara a cara, as boas podem ser com o grupo, porque é motivo de celebração. É fácil dizer ‘não jogas’ e ficar por ali, mas isso é má liderança», afirmou o técnico espanhol, de 51 anos, numa intervenção marcada por pragmatismo e sensibilidade.
Nova geração exige nova liderança
Para Roberto Martínez, liderar a nova geração de jogadores obriga a um ajuste de mentalidades por parte dos treinadores e dirigentes.
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O espanhol identificou a necessidade de clareza, estímulo e exigência como elementos fundamentais para criar equipas de sucesso no futebol moderno.
«Já não há autoridade, o líder tem de ser respeitado. Temos de convencer o atleta de que precisa do que lhe podemos dar para melhorar. Esta geração quer tudo no imediato, e muitos jovens ainda não acreditam no processo. Querem logo estar na seleção A».
Martínez destacou ainda o valor da “fome” competitiva como traço diferenciador e difícil de detetar à partida: «É difícil olhar para um jogador e perceber se tem essa fome».
O stress como motor do sucesso
Durante a palestra, o selecionador abordou também o impacto do stress em ambientes de alto rendimento.