Jorge Fucile, antigo lateral do FC Porto e da selecção uruguaia, revelou que esteve muito perto de se tornar jogador do Sporting em 2014, mas rejeitou uma proposta tentadora de cinco anos dos leões para poder cumprir um sonho de infância: jogar no Nacional de Montevideu, o clube do seu coração.
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A confissão foi feita numa entrevista ao programa Convocados, da rádio uruguaia El Espectador, onde o agora ex-futebolista — retirado desde 2021 — fez um balanço emotivo da sua carreira. “Ofereciam-me cinco anos de contrato no Sporting. Diziam que voltar ao Uruguai era dar um passo atrás, que me prejudicaria para a selecção… Mas eu queria cumprir o meu sonho”, recordou.
Fucile, que se destacou ao serviço do FC Porto entre 2006 e 2014, preferiu seguir o coração em detrimento de uma proposta financeiramente vantajosa e desportivamente aliciante em Alvalade.
“Aquele que sente a camisola, que é adepto de verdade, acaba por vir. Se queres cumprir um sonho, cumpre-o! Ao voltar, senti-me realizado, muito para lá do dinheiro, porque lá [no Uruguai] a vida é melhor”.
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O lateral-direito, versátil e aguerrido, fez parte de uma geração vitoriosa dos dragões, conquistando vários títulos nacionais e internacionais, incluindo a Liga Europa de 2011. Deixou o Dragão em 2014, a custo zero, e regressou ao seu país para vestir a camisola do Nacional, onde permaneceu até 2018. No total, disputou mais de 100 jogos pelo clube uruguaio, consolidando a sua ligação sentimental com a equipa da capital.
A história de Fucile é mais uma entre muitas que mostram que o futebol nem sempre se resume a contratos ou troféus. Às vezes, é o amor ao clube e o desejo de realização pessoal que falam mais alto — mesmo quando a proposta do outro lado da linha vem de um gigante como o Sporting.
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