A nova época da I Liga portuguesa traz consigo uma renovação significativa nos bancos de suplentes. Sete dos 18 clubes vão apresentar treinadores estreantes nas respetivas equipas técnicas, numa competição onde a juventude dos técnicos é cada vez mais evidente.
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O FC Porto é, naturalmente, o caso mais mediático, com a chegada do italiano Francesco Farioli, que sucede a Martín Anselmi e representa uma mudança de paradigma no Dragão. Com apenas 36 anos, o ex-treinador do Nice e do Ajax prepara-se para a sua estreia absoluta no principal escalão do futebol português.
Também o SC Braga começa um novo ciclo, agora com o espanhol Carlos Vicens ao leme. O antigo adjunto de Pep Guardiola no Manchester City aposta na sua primeira experiência como treinador principal, trazendo consigo a escola de um dos técnicos mais influentes da última década.
Juntam-se a este grupo outros cinco emblemas que apostaram em novos rostos: o Moreirense, com Vasco Botelho da Costa; o Rio Ave, com o grego Sotiris Silaidopoulos; o V. Guimarães, com Luís Pinto; e os recém-promovidos Tondela (Ivo Vieira) e Alverca (Custódio Castro).
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Entre os estreantes absolutos no escalão principal estão Farioli, Vicens, Silaidopoulos, Botelho da Costa e Luís Pinto — todos eles com percursos distintos, mas com um ponto em comum: a ambição de marcar uma nova era nos seus clubes.
Ivo Vieira regressa à I Liga depois de várias passagens por clubes como Marítimo, Moreirense, Vitória SC e Gil Vicente. Já Custódio Castro, que orientou a equipa B do Braga na última temporada, volta à ribalta depois de uma curta experiência no comando da equipa principal dos arsenalistas em 2019/20, com seis jogos disputados após a saída de Rúben Amorim.
Do lado da continuidade, 11 equipas optaram por manter os seus técnicos, incluindo os dois primeiros classificados da última época. O bicampeão Sporting mantém Rui Borges ao comando, enquanto o Benfica continua a apostar em Bruno Lage, que regressou à Luz no ano passado.
O Estoril Praia, por sua vez, mantém o escocês Ian Cathro, que assim cumpre a sua segunda época na I Liga, mantendo o contingente estrangeiro entre os técnicos em quatro nomes — a par de Farioli, Vicens e Silaidopoulos.
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A média de idades dos treinadores da I Liga é agora de 42 anos, espelhando uma clara tendência para a renovação e aposta em sangue novo. José Mota, aos 61 anos, é o técnico mais experiente do campeonato, ao serviço do AVS. No extremo oposto está João Pereira, de 33, que inicia a sua segunda época como treinador do Casa Pia.
Com sete treinadores abaixo dos 40 anos, a edição 2025/26 da I Liga promete não só emoções fortes dentro das quatro linhas, mas também um banco de suplentes onde a inovação e a irreverência tática poderão fazer a diferença.
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