Luís Filipe Vieira voltou a atacar forte no regresso à corrida eleitoral do Benfica.
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Em declarações reproduzidas pelo Record, o antigo líder encarnado recordou as dificuldades que encontrou quando assumiu a presidência em 2003, reforçou a sua importância para o clube e deixou críticas contundentes a Rui Costa, atual presidente.
“O Benfica não existia quando cheguei lá. Estava completamente falido”, afirmou Vieira, assegurando que os adeptos não têm melhor opção para liderar o clube: “Não têm melhor ativo do que eu. Eu estava sossegado, mas começaram a falar comigo, aquilo está a resvalar... Tenho as condições para pôr o Benfica como todos pretendem. O Benfica vai passar por problemas gravíssimos se não me escolherem a mim”.
Apesar do passado marcado por acusações judiciais, o ex-dirigente garante estar em paz:
“Quem faz uma obra como fiz... geramos muitas invejas. O tempo vai-me dar razão. Não foi fácil, tive uma depressão. Tremia por todo o lado. Ter ali 'N' jornalistas à porta, nós não podíamos abrir os estores. Eles estavam a fazer a missão deles, era desagradável. A maneira como se passou aquele enredo todo de eu ser transportado diariamente, parecia que era um prisioneiro. Vieram trazer-me a casa de metralhadora.Estou inocente. A justiça tem o seu tempo e eu estou a aguardar o tempo que seja preciso. Se tenho mágoa? Já me passou”.
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Vieira também apontou o dedo ao estado atual das infraestruturas do clube, nomeadamente ao Estádio da Luz:
“O Benfica tem de ser grande em tudo. Pode não ter dinheiro para nada, mas para pintar aquilo tem de ter”.