André Villas-Boas foi depor a tribunal na 3ª sessão do julgamento do processo Operação Pretoriano, onde deixou duras críticas aos Super Dragões.
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O presidente do FC Porto lembra que a aprovação dos estatutos na AG Extraordinária de 13 de novembro de 2023 iria manter os privilégios da claque.
"Os novos estatutos permitiam financiar de forma mais clara os grupos organizados de adeptos. Ficava mais facilitado o seu financiamento. Nós revimos o protocolo após a nossa entrada. Havia uma série de privilégios que não estavam contemplados. O FC Porto foi lesado em vários milhões de euros porque o protocolo era praticamente inexistente", afirmou.
A aprovação dos estatutos iria, na ótica de Villas-Boas, prejudicar os outros associados e introduzir, a sete meses das eleições, o voto eletrónico e de correspondência, “categorias que são conhecidas por falhas de segurança. Ia tornar uma operação muito mais abrangente e quase impossível de montar”.
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O líder dos azuis e brancos voltou á carga contra os Super Dragões apontando que "não é normal que o clube pague despesas pessoais de viagens a elementos da direção dos Super Dragões. Era um privilégio e um abuso que o FC Porto não tinha de suportar".
Villas-Boas denunciou também a forma agressiva como eram tratadas as pessoas que manifestavam apoio à sua candidatura na AG.
"Fomos acedendo a informações que circulavam através de grupos e núcleos dos Super Dragões no Whatsapp que estavam a captar cartões de sócios para que não sócios pudessem aceder à AG, mas não posso confirmar veracidade das mesmas. Disseram-me que andavam a perguntar quem era meu apoiante e eram agressivos com essas pessoas", concluiu.
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