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12/06/25 às 20:12

Francisco Cabral faz história e chega às meias-finais em Estugarda

O tenista português Francisco Cabral garantiu, esta sexta-feira, um lugar nas meias-finais de pares do torneio de Estugarda.

O tenista português Francisco Cabral garantiu, esta sexta-feira, um lugar nas meias-finais de pares do torneio de Estugarda, na Alemanha, ao lado do austríaco Lucas Miedler

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A dupla luso-austríaca bateu os franceses Sadio Doumbia e Fabien Reboul, segundos cabeças de série e vice-campeões do Estoril Open em 2024, com um duplo 6-4, num encontro resolvido em apenas uma hora e 16 minutos. 

O triunfo é significativo: além de superarem uma das parcerias mais experientes do circuito, Cabral e Miedler alcançam a sua melhor prestação conjunta em torneios de relva, uma superfície tradicionalmente menos favorável aos jogadores portugueses. 

Meias-finais pela primeira vez… em relva 

Este é um marco especial na carreira do portuense de 28 anos. Apesar de somar já 13 presenças em meias-finais de torneios ATP na variante de pares, esta será a sua estreia absoluta em relva nesse patamar competitivo. Um feito que sublinha a crescente versatilidade de Francisco Cabral, atualmente número 1 nacional e 50.º do ranking ATP de pares. 

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Ao seu lado, Lucas Miedler, 55.º da hierarquia, tem sido um parceiro consistente ao longo de vários torneios, e a dupla mostra agora argumentos para surpreender em Estugarda. 

Próximos adversários a definir 

Cabral e Miedler aguardam agora pelo desfecho do duelo entre os brasileiros Marcelo Melo e Rafael Matos (quartos pré-designados) e a dupla composta pelo mexicano Santiago González e o norte-americano Austin Krajicek. Qualquer que seja o adversário, o encontro das meias-finais promete ser de elevada exigência, dada a qualidade e experiência dos potenciais oponentes. 

Para Cabral, que procura o seu segundo título ATP após o triunfo no Estoril Open em 2022, esta prestação em Estugarda reforça o seu estatuto como um dos pares mais competitivos do circuito fora dos grandes palcos de singulares. E demonstra, mais uma vez, que o ténis português tem talento para brilhar em qualquer superfície — até na relva. 

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André Miguel Rodrigues