O início de Luuk de Jong no FC Porto ficou marcado por emoções fortes e contrastantes.
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O avançado holandês, apresentado no passado domingo no Estádio do Dragão, falou ao jornal holandês AD sobre a chegada ao clube e a forma como, logo no primeiro treino, viveu um momento doloroso para toda a família portista: a morte de Jorge Costa, diretor do futebol profissional.
“Na altura, foi pura alegria, mas três dias depois estava no mesmo local, ao lado do caixão. Passámos pelo estádio para prestar a última homenagem e fomos ao funeral. Foi muito intenso e triste. Ele era um ídolo do clube, com apenas 53 anos, e sentiu-se mal enquanto trabalhava no nosso centro de treinos”, recordou De Jong, lamentando a perda.
O internacional neerlandês destacou que este episódio marcou profundamente o grupo, numa semana em que o jogo de estreia no campeonato, frente ao V. Guimarães, acabou adiado para segunda-feira.
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Uma nova aventura… com selo Farioli
Sobre a transferência para o Dragão, De Jong revelou que procurava “mais uma grande aventura”, recordando as boas experiências vividas no Barcelona e no Sevilha. O jogador admitiu que, no passado, chegou a ter acordo praticamente fechado com o Bordéus, mas o negócio caiu à última hora.
Livre no mercado neste verão, optou pelo FC Porto muito graças à abordagem de Francesco Farioli.
“Ele disse-me que, tal como no Ajax, também no FC Porto tinha um plantel jovem e precisava de líderes. Falou-me da importância de criar um ambiente de família fora de campo, organizando saídas e momentos de convívio. Gostei da abordagem”, contou o avançado.
O treinador italiano terá ainda recordado a De Jong que, na época passada, chorou ao vê-lo conquistar o campeonato com o PSV e que queria “ser feliz” com ele esta temporada.
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MLS, México… e a prioridade à família
O avançado revelou ainda ter rejeitado propostas da MLS, assim como uma antiga hipótese de jogar no México.
“Parecia-me uma grande aventura, mas agora, com dois filhos pequenos, não quero estar do outro lado do mundo com a família separada. Oito ou nove horas de viagem para nos vermos é demasiado”, justificou.
Assim, De Jong chega ao FC Porto motivado para liderar dentro e fora de campo, mas também com a consciência de que a sua estreia no Dragão ficará sempre ligada a um momento de luto e união em memória de Jorge Costa.
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