O lateral-esquerdo sueco, contratado em definitivo ao Benfica após empréstimo da AS Roma, falou sobre o desafio de suceder a Álvaro Carreras, o fim da incerteza dos empréstimos e a ambição de marcar o seu nome no clube da Luz.
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O sueco Samuel Dahl vive um momento de afirmação na equipa de Bruno Lage. Depois de meia temporada cedido pela AS Roma, o defesa foi adquirido em definitivo neste verão e tem sido titular nos primeiros jogos oficiais. Em entrevista ao portal Fotbollskanalen, abordou a sua continuidade e a responsabilidade de substituir Álvaro Carreras, agora no Real Madrid.
“Às vezes, as pessoas perguntam-me como é ocupar o lugar dele. A minha resposta é que quero deixar a minha marca no clube. Quero fazer o mesmo que ele fez e deixar a minha marca. Quero poder dizer ao próximo lateral-esquerdo que chegar que também tem um grande desafio a superar”, afirmou Dahl.
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O defesa revelou ainda que sentiu um grande alívio ao saber que continuaria de águia ao peito.
“É bom ter uma verdadeira casa novamente. Os empréstimos são sempre um período de ansiedade, em que é incerto o que vai acontecer. (…) Já tinha conquistado a confiança deles. Pude jogar e mostrar o meu valor. Quando se tem continuidade durante um empréstimo, sentes-te mais confiante. Além disso, o facto de me comprarem contribuiu ainda mais”.
Comparando a experiência em Portugal e Itália, Dahl destacou que a maior mudança foi quando deixou a Suécia para a Roma: “A maior diferença foi acima de tudo do Djurgarden para a AS Roma. Lá percebe-se que se dá mais do que um passo em frente, é um nível completamente diferente e muito mais exigente fisicamente. Talvez não em termos de corrida, mas sim na forma como as pessoas se comportam quando se é placado e se tem pessoas atrás de si e assim por diante”.
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Quanto ao arranque de época no Benfica, Dahl não escondeu a satisfação: “Foi muito bom. Foi um bom começo. É uma sensação muito boa”, disse, recordando as três vitórias no campeonato, a qualificação para a Liga dos Campeões e a conquista da Supertaça frente ao Sporting.
Atualmente ao serviço da seleção da Suécia, o lateral espera conquistar minutos nos jogos de qualificação para o Mundial 2026.
“Venho com esperança e quero sempre jogar. Depois, é o treinador que escolhe a equipa. Espero poder jogar”, concluiu.
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