André Villas-Boas está a construir o que promete ser o “maior mercado de sempre” no FC Porto e deu agora mais um passo decisivo nesse sentido ao fechar a aquisição da totalidade do passe de Samu Aghehowa. O avançado espanhol, que já era detido em 50% pelos dragões, custou agora mais 12 milhões de euros, elevando o investimento total para 32 milhões.
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A operação serve não só para blindar o jogador de 21 anos, como também para libertar o clube de qualquer dependência futura do Atlético de Madrid, que ainda detinha uma parte dos direitos económicos do atleta. Com contrato até 2029 e uma cláusula de rescisão fixada nos 100 milhões de euros, Samu torna-se assim um dos ativos mais valiosos do plantel azul e branco.
A ideia de Villas-Boas é clara: manter o jogador ou, no limite, vendê-lo por valores a rondar os 80 milhões de euros. Clubes como o Aston Villa e o Nápoles já manifestaram interesse, mas o FC Porto recusa-se a iniciar conversações abaixo da fasquia dos 70 milhões. Trata-se de um posicionamento que procura não apenas proteger o valor de mercado de Samu, mas também reforçar a imagem de firmeza negocial da nova liderança.
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Samu, que chegou ao Dragão no último verão, assinou uma primeira época impressionante com 27 golos e três assistências em 45 jogos, apesar de ter falhado o início de temporada e a Supertaça frente ao Sporting. No arranque da nova era com Francesco Farioli, o jovem espanhol foi um dos 29 jogadores presentes no Olival, surgindo sorridente e confiante ao lado de Rodrigo Mora.
O novo treinador dos dragões já tem à disposição um grupo renovado e promete uma pré-época exigente. Em sentido contrário, nomes como Fábio Cardoso e Romário Baró não marcaram presença no primeiro treino, estando alguns deles em vias de sair.
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O dossiê Samu está agora fechado internamente. A partir de agora, é o mercado que ditará se este investimento se transforma num dos negócios mais lucrativos da história do clube — ou numa peça-chave do novo projeto desportivo liderado por Villas-Boas.