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Ronaldo revelou ainda que continua motivado, apesar de estar consciente de que o fim da carreira se aproxima.
“As pessoas, principalmente da minha família, dizem: ‘Já está na hora de deixares. Já fizeste tudo. Para que é que queres marcar mil golos? Já tens 900 e tal, que diferença vai fazer?’ Mas eu não penso assim. Penso que ainda estou a produzir coisas boas, estou a ajudar o meu clube e a Seleção e por que não continuar? Tenho a certeza de que, quando acabar, vou sair pleno, porque dei tudo de mim. Sei que não tenho muitos mais anos para jogar, mas o pouco que tenho, tento desfrutar ao máximo”.
Por fim, o capitão português explicou que, aos 40 anos, encara a vida e o futebol com uma nova filosofia, menos focada em conquistas a longo prazo e mais centrada em viver o momento.
“Se perguntasse há 20 anos, respondia que queria ‘comer o mundo’. Agora já não vejo as coisas assim. A idade permite pensar de maneira diferente. Tenho uma filosofia de viver o dia a dia. As coisas passam tão rápido, mudam de um momento para o outro e não dá para fazer planos a longo prazo. Neste momento, faço planos a curto prazo, porque dá mais pica assim. Dá mais vontade de viver. É isso que tento fazer: desfrutar o dia a dia, treino a treino, jogo a jogo, competição a competição. Lá para a frente, logo se verá”.
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Com esta distinção e as suas palavras, Cristiano Ronaldo reforça a imagem de um atleta incansável, que continua a desafiar o tempo e a inspirar as novas gerações, mantendo viva a ambição de continuar a fazer história com a camisola de Portugal.