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08/10/25 às 10:33

O discurso de Ronaldo ao ser premiado no Portugal Football Globes

Cristiano Ronaldo foi distinguido com o Globo Prestígio na gala Portugal Football Globes e, em declarações ao Canal 11, reafirmou o orgulho de representar a Seleção Nacional, rejeitou a ideia de que o prémio simbolize o fim da carreira e garantiu que continua motivado e apaixonado pelo futebol.

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O internacional português começou por destacar o foco e a ambição da equipa das quinas, salientando a importância de pensar “jogo a jogo”.

Temos de pensar no presente, jogo a jogo. Obviamente que o nosso objetivo é ir ao Mundial e ganhar, mas temos de pensar fase a fase. Agora temos estes dois jogos e, como o mister Roberto Martínez disse hoje na palestra, temos de desfrutar do momento. Jogamos em casa, com o nosso público, e sabemos que quando jogamos em casa somos uma seleção bastante forte”.

Questionado sobre o sentimento de continuar a vestir a camisola de Portugal, Ronaldo voltou a expressar o orgulho e a ligação com os adeptos.

Para mim, é um orgulho jogar na Seleção. Sinto sempre o apoio dos portugueses do nosso lado, independentemente de o jogo estar a correr bem ou mal, eles ajudam-nos sempre. Tenho a certeza de que os próximos jogos vão correr bem e que nos vamos qualificar para o Mundial”.

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Sobre a distinção recebida, o capitão fez questão de desvalorizar a ideia de que o prémio simbolize o final da carreira, considerando-o antes um reconhecimento pelo esforço e dedicação.

Não é um prémio de final de carreira. Vejo-o como o prémio pelo esforço, dedicação e ambição. Gosto de ganhar, de ajudar as novas gerações — e eles também me ajudam a manter o meu nível de excelência e a continuar a competir com eles. A diferença de idades é um facto. É isso que dá pica: competir com os mais jovens. Ainda tenho paixão por isto”.

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Ronaldo revelou ainda que continua motivado, apesar de estar consciente de que o fim da carreira se aproxima.

As pessoas, principalmente da minha família, dizem: ‘Já está na hora de deixares. Já fizeste tudo. Para que é que queres marcar mil golos? Já tens 900 e tal, que diferença vai fazer?’ Mas eu não penso assim. Penso que ainda estou a produzir coisas boas, estou a ajudar o meu clube e a Seleção e por que não continuar? Tenho a certeza de que, quando acabar, vou sair pleno, porque dei tudo de mim. Sei que não tenho muitos mais anos para jogar, mas o pouco que tenho, tento desfrutar ao máximo”.

Por fim, o capitão português explicou que, aos 40 anos, encara a vida e o futebol com uma nova filosofia, menos focada em conquistas a longo prazo e mais centrada em viver o momento.

Se perguntasse há 20 anos, respondia que queria ‘comer o mundo’. Agora já não vejo as coisas assim. A idade permite pensar de maneira diferente. Tenho uma filosofia de viver o dia a dia. As coisas passam tão rápido, mudam de um momento para o outro e não dá para fazer planos a longo prazo. Neste momento, faço planos a curto prazo, porque dá mais pica assim. Dá mais vontade de viver. É isso que tento fazer: desfrutar o dia a dia, treino a treino, jogo a jogo, competição a competição. Lá para a frente, logo se verá”.

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Com esta distinção e as suas palavras, Cristiano Ronaldo reforça a imagem de um atleta incansável, que continua a desafiar o tempo e a inspirar as novas gerações, mantendo viva a ambição de continuar a fazer história com a camisola de Portugal.

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