João Palhinha pode ter deixado o Sporting há dois anos, mas mantém uma relação muito próxima com o futebol português.
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Em entrevista à Tribuna Expresso, o agora jogador do Bayern Munique falou do carinho que continua a sentir por parte dos adeptos nacionais — mesmo de rivais — e assegurou que o respeito que sempre demonstrou pelas instituições faz com que não tenha problemas em assinar camisolas do Benfica ou do FC Porto.
«É bom sentir o carinho das pessoas, é algo que me tem de dar orgulho. Se me tratam com carinho é sinal de que fiz algo de bom, que deixei uma boa imagem. Mesmo adeptos do Benfica, tive muitos a pedirem-me fotografias», começou por contar o internacional português, que esteve no Jamor a assistir à final da Taça de Portugal, onde viu o Sporting levantar o troféu.
O médio recordou ainda um episódio marcante da sua chegada ao Fulham, em 2022, após a transferência do Sporting. «Um dos primeiros jogos da pré-época foi contra o Benfica, no Algarve. Quando entrei no relvado, os adeptos aplaudiram-me. Tinha acabado de assinar, vinha do Sporting, e esses aplausos fizeram-me sentir muito feliz. É algo que te marca, especialmente em Portugal, onde o normal seria ser assobiado», disse Palhinha, sublinhando:
«Depois fui assinar camisolas do Benfica. E não tenho problema nenhum, seja do Benfica ou do FC Porto. Tem tudo a ver com respeito.»
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Alemanha no horizonte: «É nestes jogos que se testa uma seleção»
Concentrado com a Seleção Nacional, Palhinha virou atenções para o próximo desafio de Portugal: a meia-final da Liga das Nações frente à Alemanha. Um teste de exigência máxima, que o médio considera fundamental para aferir o verdadeiro nível competitivo da equipa das quinas.
«Fazem falta mais jogos como este. Jogar contra uma Alemanha, uma França ou uma Inglaterra é totalmente diferente do que enfrentar uma seleção de menor expressão. Claro que não devemos desvalorizar o que foi feito até agora, porque tem sido um bom trabalho, mas estes jogos servem para perceber em que patamar estamos», explicou.
Apesar do talento individual — com vários jogadores a representar os maiores clubes do mundo —, Palhinha alerta que só isso não basta. «Não basta dizer que temos este ou aquele jogador. Temos de o demonstrar coletivamente em campo, sobretudo contra equipas desta dimensão. Estes jogos mostram-nos onde estamos e para onde podemos ir», rematou o camisola 6 da Seleção.