O Sporting já começou a desenhar o plantel para a próxima época, com o foco atualmente na reta final da Liga e nas meias-finais da Taça de Portugal. Apesar da luta pelo título estar ao rubro, a nova estrutura do futebol leonino, com Bernardo Morais Palmeiro e Flávio Costa, já está ativa no mercado. Há várias posições a reforçar: central, médio, extremo e avançado. Os primeiros nomes em cima da mesa são Giorgi Kochorashvili e Alisson Santos.
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O médio georgiano do Levante, de 25 anos, está próximo de ser o primeiro reforço. O Sporting poderá desembolsar até sete milhões de euros (5,5 M fixos + 1,5 M em objetivos) para garantir o seu concurso. Kochorashvili, que brilhou recentemente ao serviço da seleção da Geórgia, é visto como uma peça importante para um meio-campo que perderá Morita — o japonês entra no último ano de contrato e já informou que não pretende renovar — e que continua privado de Daniel Bragança, ainda a recuperar de lesão.
Alisson, extremo de 22 anos emprestado pelo Bahia ao União de Leiria, é outro nome na lista. Apesar da transferência ter falhado em janeiro devido a divergências com os leirienses, o Sporting avançou recentemente com uma proposta de 1,5 milhões de euros por 90% do passe, diretamente ao clube brasileiro. A ideia passa por garantir um extremo destro que traga desequilíbrio, algo que Biel, contratado ao Bahia no último mercado, ainda não conseguiu oferecer com regularidade.
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Na defesa, o plano passa por manter cinco centrais, mesmo que Rui Borges opte por uma linha de quatro na próxima época. St. Juste e Matheus Reis devem sair, enquanto entre Inácio e Diomande, um deverá ser vendido — sempre mediante grandes encaixes financeiros. O Sporting procura, por isso, um ou dois centrais, dependendo das saídas.
No ataque, a possível saída de Viktor Gyökeres, por valores a rondar os 70 milhões de euros, obriga à entrada de um novo ponta de lança de nível elevado. A ideia é garantir um substituto que mantenha os padrões de rendimento do sueco, que leva uma época de sonho.
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A venda de Quenda (50 M€ fixos) e Essugo (22M€) ao Chelsea, já oficializada, garante receitas importantes e margem de manobra financeira para reforçar o plantel de forma cirúrgica. No total, o negócio com os londrinos poderá render 74,4 milhões de euros, que permitirão não só investir no mercado, como manter a sustentabilidade do projeto leonino.
O Sporting, que não vence dois campeonatos consecutivos há 70 anos, procura garantir uma base sólida para manter o nível competitivo e lutar pelo bicampeonato em 2024/25.