Perante uma Praça do Município repleta de verde e branco, Frederico Varandas quebrou o silêncio após o Sporting conquistar o tão ambicionado bicampeonato nacional.
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Num discurso emotivo, estruturado e estrategicamente pensado, o presidente leonino falou aos adeptos, fez questão de elogiar o Benfica pela luta até ao fim, recordou o contributo de Rúben Amorim e João Pereira, e, acima de tudo, reservou uma vénia profunda a Rui Borges, técnico que levou os leões à consagração final.
«Este grupo nunca duvidou», afirmou Varandas, salientando o caminho heróico feito pela equipa numa época marcada por lesões, saídas inesperadas e dificuldades constantes. «De todos os títulos, este foi o mais saboroso».
O elogio ao Benfica e a justiça dos campeões
Varandas começou por destacar a justiça da conquista leonina, apontando os números como prova: melhor ataque, melhor defesa, mais pontos e o melhor marcador da Liga. Mas não deixou de reconhecer o valor do rival: «Foram um digno vencido e valorizaram muito a nossa conquista. Honra ao nosso grande rival».
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Rui Borges: de Mirandela para o coração dos leões
O ponto alto do discurso foi a exaltação de Rui Borges, técnico que assumiu a equipa após a saída de Amorim para o Manchester United.
«É-me indiferente se é de Mirandela, da Praça de Londres ou de Cascais. O que me interessa é a sua capacidade de liderança e de competência», declarou Varandas, visivelmente emocionado.
«Pode dar muitas lições e explicações a pessoas que nunca conquistaram nada na vida», atirou ainda, numa indireta clara a comentadores e críticos do treinador sportinguista.