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Nacional
16/07/25

Boavista prepara equipa sénior independente da SAD para 2025/26

O Boavista está a traçar um novo rumo para o seu futuro no futebol sénior. Saiba mais pormenores e partilhe a sua opinião.

O Boavista está a traçar um novo rumo para o seu futuro no futebol sénior. Em carta dirigida aos sócios, à qual a agência Lusa teve acesso, a direção liderada por Rui Garrido Pereira anunciou que está a ser preparada uma equipa sénior independente da SAD, com vista à temporada 2025/26. A medida surge numa altura de profunda instabilidade desportiva e financeira, com o clube a querer garantir o controlo total do seu destino.

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A decisão surge na sequência das dificuldades sentidas pela SAD 'axadrezada', que falhou a inscrição nas competições profissionais da próxima época e viu igualmente recusado o licenciamento para a Liga 3. Caso o recurso apresentado ao Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol não tenha provimento, a SAD será relegada para os escalões distritais da AF Porto.

Num documento que responde a 43 questões sobre a atualidade do clube, Rui Garrido Pereira explica que o Boavista está a “assumir a responsabilidade de garantir que o futebol sénior continua a existir, independentemente do futuro da SAD”. O projeto visa começar de forma limpa, sem dependências externas, e com total respeito pelos valores históricos do emblema do Bessa.

“Vamos começar de forma limpa, com as nossas próprias decisões. Estamos a tentar preparar uma equipa competitiva e organizada, a partir de uma base sólida”, lê-se na carta assinada pelo presidente.
A nova estrutura poderá incluir parcerias e colaborações, mas sempre avaliadas caso a caso e sem comprometer a identidade do clube. A inscrição da nova equipa será feita na divisão compatível com a realidade atual, sendo que decorrem conversações com várias entidades para encontrar uma solução dentro dos regulamentos.

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Com o futuro incerto da SAD — na qual o clube detém apenas 10% do capital social, liderada pelo investidor senegalês Fary Faye — o Boavista quer também reforçar a sua base institucional, recuperar peso junto das entidades desportivas e assegurar a continuidade do futebol de formação e das modalidades.

O presidente do clube reconhece que a direção falhou em algumas áreas, nomeadamente na comunicação, mas reforça que o mandato de três anos assumido em janeiro “é para construir passo a passo”, num dos momentos mais delicados da história do clube.

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André Miguel Rodrigues