O regresso de dois nomes queridos dos adeptos benfiquistas — Nélson Semedo e Renato Sanches — parece estar definitivamente fora da equação para a época 2025/26.
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O cenário, que já se adivinhava complicado, é agora considerado praticamente impossível, com ambos os jogadores a seguir rumos distintos daqueles que muitos na Luz ainda sonhavam.
Nélson Semedo: coração na Luz, mas carteira noutro lado
O lateral-direito, atualmente ao serviço do Wolverhampton, termina contrato neste verão, mas não voltará ao Benfica, segundo apurou o jornal A Bola. Apesar da forte ligação emocional ao clube onde se formou, Nélson Semedo está focado em garantir o contrato da sua vida, aos 31 anos (faz 32 em novembro), e com o estatuto de internacional português regularmente chamado à Seleção Nacional.
A questão é puramente financeira. O jogador aufere cerca de quatro milhões de euros líquidos por ano em Inglaterra — um valor incomportável para o atual teto salarial do Benfica, que ronda os dois milhões líquidos (quatro milhões brutos). Nem mesmo o Wolverhampton consegue igualar tais condições neste momento, e o lateral, com o passe na mão, tem o luxo de esperar e escolher a proposta mais vantajosa.
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Apesar do carinho pelo Benfica, Semedo procura um desafio mais rentável, com vários interessados em cima da mesa. O Marselha, por exemplo, quer reforçar o flanco direito da defesa com um jogador experiente, e clubes da Arábia Saudita também já terão manifestado interesse.
Renato Sanches: talento travado pelas lesões
A situação de Renato Sanches é distinta, mas igualmente delicada. O médio de 27 anos continua a ter uma aura de talento precoce, mas a carreira tem sido marcada por lesões constantes que dificultam qualquer plano de regresso estável. Atualmente ligado ao PSG, Renato tem um salário elevado e pouca margem de manobra na capital francesa.
O Benfica não fechou totalmente a porta, mas o negócio apresenta-se como altamente arriscado. Por um lado, o PSG não está disposto a facilitar a saída, e por outro, o jogador não oferece garantias físicas que justifiquem um investimento considerável. Numa altura em que o clube da Luz procura estabilidade e reforços seguros para o meio-campo, ocupar uma vaga com um jogador de risco elevado não agrada à estrutura encarnada.