João Diogo Manteigas, o primeiro candidato oficial à presidência do Benfica nas eleições marcadas para outubro, fez duras críticas à comunicação do clube e mostrou preocupação com a centralização dos direitos televisivos, durante uma sessão de respostas a questões colocadas por sócios.
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“Comunicação inexistente para fora e ineficaz para dentro”
Manteigas não poupou críticas ao modelo de comunicação do Benfica, que considera desajustado:
“A comunicação do Benfica é inexistente para fora e ineficaz para dentro”.
O jurista acredita que esta falha compromete a capacidade do clube de projetar a sua imagem e unir os sócios em torno de uma visão comum.
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Centralização dos direitos televisivos preocupa
Sobre a centralização dos direitos televisivos, Manteigas alertou para o impacto negativo que esta medida pode ter em clubes de maior dimensão como o Benfica:
“A centralização favorece os clubes mais pequenos. O Benfica recebe cerca de 40 milhões de euros por ano e corre o risco de ver essa receita reduzida”.
Para o candidato, a centralização poderá comprometer o equilíbrio financeiro do clube, colocando-o em desvantagem face a outros emblemas que dependem menos deste tipo de receitas.
Eleições marcadas para outubro
João Diogo Manteigas foi o primeiro sócio a anunciar publicamente a intenção de concorrer contra Rui Costa, que lidera o Benfica desde novembro de 2021. O candidato promete focar-se na modernização da gestão e na aproximação aos sócios.