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Nacional
03/06/25

Zeno Debast: "Foi difícil aceitar a saída de Amorim"

Central belga recorda a primeira época em Alvalade, a surpresa da saída de Amorim… e as loucuras no Marquês.

Zeno Debast, um dos nomes que mais se destacou na temporada campeã do Sporting, concedeu uma entrevista intimista ao jornal belga HLN, onde abordou não só a sua adaptação ao futebol português, como também o impacto da saída de Rúben Amorim para o Manchester United. E, como se não bastasse, ainda partilhou pormenores impagáveis dos festejos do título no Marquês de Pombal

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“Lisboa é um dos locais mais bonitos do mundo” 

“O que vivi foi inesquecível. Fenomenal”, começa por afirmar o jovem internacional belga. “Ganhámos o título, conquistámos a taça… Só posso estar feliz com a escolha que fiz no verão passado.” Instalado numa zona mais calma e perto da praia, Debast não poupou elogios à capital portuguesa: “Para mim, é um dos locais mais bonitos da cidade, porque é muito tranquilo.” 

De central a médio… por sugestão de Rui Borges 

Debast, que chegou a Alvalade como defesa-central, acabou por se reinventar no meio-campo. “Falei com o mister Rui Borges, que também me vê como médio, e quis dar-me uma oportunidade nessa posição. Acabou por resultar. Mas continuo a treinar como central de vez em quando. Cresci assim e não quero perder esses automatismos.” 

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A surpresa de Amorim e o medo da mudança 

A meio da temporada, o Sporting viu duas figuras de peso abandonarem o barco: Rúben Amorim rumou ao Manchester United e Hugo Viana ao Manchester City. Para Debast, o impacto foi forte: “Foi difícil aceitar. Foram eles que me trouxeram do Anderlecht. Como jovem, pensas logo: ‘Ainda vou ter a minha oportunidade ou tudo vai mudar?’” 

Apesar da incerteza, a resposta do grupo foi positiva: “No fim, correu tudo bem. O grupo lidou bem com a saída de Amorim. Ainda troco mensagens com ele. Mandou-me felicitações depois do título, tal como o Emanuel Ferro e o Carlos Fernandes. Isso é bom.” 

Gyokeres é “um monstro” e os festejos foram… de outro mundo 

Sobre os colegas, Gyokeres mereceu destaque: “É um monstro. Um trabalhador incansável.” Mas foi ao recordar os festejos no Marquês de Pombal que o belga se soltou: “Ainda não tenho palavras. Acho que havia mais de 120 mil adeptos na rua. Vejo os vídeos todos os dias.” 

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E descreveu algumas cenas surreais: “Vi um adepto a tentar saltar de uma ponte para o autocarro. Outro pendurado num poste a quatro metros de altura. Loucura. É assim que se vê o que o futebol pode fazer a uma pessoa.” 

Conclusão 

Zeno Debast chegou sem fazer muito barulho, mas conquistou o coração dos sportinguistas dentro e fora de campo. Entre a versatilidade, a maturidade e o brilho nos olhos ao recordar a época dourada, tudo indica que há ainda muitas páginas por escrever com a camisola dos leões. 

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André Miguel Rodrigues