Os especialistas de arbitragem do diário desportivo O Jogo e da rádio Observador analisaram o desempenho de João Pinheiro no Benfica-Santa Clara.
Os especialistas de arbitragem do diário desportivo O Jogo e da rádio Observador analisaram o desempenho de João Pinheiro no Benfica-Santa Clara.
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O lance mais polémico foi a expulsão de Paulo Victor, depois de ter atingido a cabeça de Tomás Araújo.
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Os especialistas de O Jogo são unânimes ao defenderem que a expulsão foi exagerada e que o lance era merecedor de apenas um cartão amarelo.
Jorge Coroado >> MÁ DECISÃO - Árbitro ganhou alento e tranquilizou “ansiedade” com auxílio indevido do VAR. Não existiu “atitude grosseira”, mas sim conduta negligente. Cartão amarelo era o indicado.
José Leirós >> MÁ DECISÃO - Admito que seja uma jogada negligente. João Pinheiro decidiu bem em exibir o amarelo. Ao ver no VAR, decidiu de forma diferente, mas não há motivo para expulsão. Não há disputa de bola grosseira ou força excessiva, nem colocou em perigo a integridade física do adversário.
Fortunato Azevedo >> MÁ DECISÃO - Paulo Víctor praticou jogo perigoso ativo sobre Tomás Araújo, que, no entanto, baixa a cabeça em direção da bola. Falta negligente, merecedora do cartão amarelo. Nada justificava, após chamada do VAR, que João Pinheiro revertesse a decisão.
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Já Pedro Henriques considera que o vermelho foi bem mostrado.
"O árbitro mostra cartão amarelo a Paulo Victor: ao levantar a perna esquerda para tentar intersetar a bola, acaba por chegar tarde face ao cabeceamento de Tomas Araújo, acertando com a ponta da bota (biqueira) na cabeça e cara do central encarnado.
O VAR chama o árbitro ao monitor para rever as imagens e, após essa revisão, anuncia publicamente o retirar do cartão amarelo para dar cartão vermelho por entender ter havido uma falta grosseira.
É aqui que entram as instruções que foram dadas esta época e reforçadas nos programas semanais: pés altos, sola à frente, acertar na cara e corpo do adversário, o que possa ser entendido como ações que põem em risco a integridade e a segurança do adversário, devem ser penalizadas em termos disciplinares “por cima”, ou seja, com vermelho.
Acrescentar ainda que também as consequências dessas entradas passam a fazer parte do critério para análise, sobretudo quando ficam marcas e feridas que são visíveis. Na dinâmica da jogada, fico com a ideia de negligencia na abordagem e que o cartão amarelo seria a decisão certa.
Mas à luz das instruções dadas e da uniformidade que se pretende neste tipo de abordagens - e das imagens posteriormente mostradas pelo VAR e pela consequência da bota na cabeça de Tomás Araújo, que fez uma ferida com sangue - tem de se validar a decisão de mostrar cartão vermelho".
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