A passagem de Rúben Amorim pelo Manchester United poderia ter conhecido um fim abrupto a 19 de janeiro deste ano. De acordo com a ESPN, o treinador português ponderou seriamente apresentar a demissão após uma derrota caseira (1-3) frente ao Brighton, em Old Trafford, na 22.ª jornada da Premier League.
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A decisão esteve mesmo em cima da mesa, numa altura em que o técnico atravessava o pior momento desde que assumira o comando dos red devils. Amorim somava apenas uma vitória nos oito jogos anteriores (1V, 2E, 5D) e o ambiente interno começava a tornar-se tóxico. Segundo a mesma fonte, o treinador chegou a perder o controlo emocional no balneário, partindo o televisor num acesso de frustração após o apito final.
Apoio decisivo de Berrada e Ratcliffe
Foi o CEO Omar Berrada quem travou a intenção de Amorim, assegurando-lhe o apoio total da administração do clube. Mais ainda: Jim Ratcliffe, o novo dono do Manchester United, também terá feito chegar ao treinador português uma mensagem de confiança, reforçando a ideia de que o projeto passava por ele.
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O gesto surtiu efeito imediato. Após o episódio, o United venceu três jogos consecutivos, numa reação que permitiu a Amorim ganhar algum oxigénio e devolver estabilidade a uma equipa em crise.
O técnico português, que trocou o Sporting por Old Trafford com a ambição de liderar um novo ciclo, viveu momentos de grande pressão logo na primeira metade da temporada. Mas essa turbulência, afinal, podia ter sido o fim precoce de uma aposta arrojada.
Agora, com a época a terminar e a final da Liga Europa à porta, Amorim tem nova oportunidade de deixar marca no clube inglês e, quem sabe, conquistar o seu primeiro título europeu.
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