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Internacional
29/05/25

Amorim reage aos assobios ao Man. United na Malásia

Ruben Amorim está a atravessar um dos momentos mais desafiantes desde que assumiu o comando técnico do Manchester United. 

Ruben Amorim está a atravessar um dos momentos mais desafiantes desde que assumiu o comando técnico do Manchester United

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Em plena digressão asiática de pré-temporada, o treinador português falou aos jornalistas após a chegada da equipa a Hong Kong, onde os red devils vão defrontar a selecção local num jogo particular. 

A deslocação surge logo após a derrota por 1-0 frente a uma selecção de ‘estrelas asiáticas’, em Kuala Lumpur, na Malásia — um jogo marcado não só pelo resultado, mas também pelas críticas e assobios de parte do público

Cansaço e viagens sem tréguas 

A equipa está obviamente cansada”, reconheceu Amorim. “Voámos da Malásia já com jet lag e jogámos em condições difíceis. Mas estamos preparados e muito felizes por estar cá. A cidade é acolhedora e o clima é semelhante ao de Manchester”. 

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O técnico revelou ainda que três jogadores — Diogo Dalot, Andre Onana e Harry Maguire — viajaram até à Índia como parte de uma iniciativa para aproximar o clube dos adeptos espalhados pelo mundo. 

Garnacho, lesões e críticas 

Sobre a presença de Garnacho na digressão, Amorim foi claro: “Não é surpresa. É jogador do Manchester United e, salvo os lesionados, todos estão cá. Achámos melhor que os lesionados não viajassem”. 

Questionado sobre os assobios no último jogo, o treinador tentou relativizar: “Penso que se está a dar demasiada importância a um momento específico. O ambiente estava bom. Quando os nossos jogadores tocavam na bola, o estádio vibrava. No final, demos a volta ao relvado e sentimos apoio”.

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“É difícil enfrentar os adeptos nesta altura” 

Num tom mais introspectivo, Ruben Amorim falou do peso emocional de lidar com os adeptos após uma época difícil: 

“Todos compreendem que este é um contexto muito complicado. Tivemos a época que tivemos. É difícil, neste momento, enfrentar os nossos adeptos à volta do mundo. Mas é necessário. Temos de o fazer. Queremos encerrar esta época e começar a próxima com outra atitude.” 

O treinador reconheceu que o foco da equipa não esteve no seu melhor durante o jogo na Malásia e assumiu o desejo de “virar a página” e preparar uma época melhor. 

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Uma digressão curta… e cansativa 

Sobre a dinâmica da digressão, Amorim foi realista: “O meu trabalho é garantir que os jogadores têm uma boa performance. É isso que posso controlar. Temos uma equipa técnica extensa para estes encontros com adeptos. Na Malásia, foi semelhante. A digressão é curta, mas exige muitas deslocações. Quando chegámos ao hotel, tivemos apenas uma hora livre antes do treino”. 

O próximo desafio em Hong Kong servirá não apenas para preparar a equipa, mas também — e sobretudo — para tentar reconquistar a confiança dos adeptos e recuperar ânimo para a nova época. 

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André Miguel Rodrigues