João Félix tarda em ser oficializado como reforço do Al Nassr, apesar de já estar às ordens de Jorge Jesus no estágio na Áustria.
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Segundo adianta o diário desportivo Record, as negociações com o Chelsea decorrem num clima de tensão máxima que chegou a estar em risco devido às súbitas exigências dos ingleses. Tendo em conta que o internacional português vai assinar um contrato válido até 2027, os sauditas pretendiam impor uma cláusula de renovação automática.
No entanto, os blues pretendem reservar para si o direito de acionar essa cláusula, caso o Al Nassr decidir não exercê-la. Um cenário que no fundo seria como uma opção de recompra para o Chelsea, mantendo Félix vinculado aos londrinos, algo que não deseja.
Numa tentativa de afastar concorrentes, o Al Nassr autorizou a integração de Félix, mesmo sem o negócio estar oficializado. Contudo, o Chelsea aproveitou a situação para endurecer a sua posição, obrigando à intervenção de Jorge Mendes para evitar que o negócio caísse.
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Recorde-se que o avançado luso tem contrato com os ingleses até 2031 pelo que, em caso de as negociações caírem, podem exigir o seu regresso.
Apesar de tudo, o Chelsea tem garantias de um encaixe de 30 milhões de euros fixos mais variáveis que permitiram aumentar o valor para os 54 milhões de euros. Já Félix deverá auferir um salário anual de 10 milhões de euros fixos, que podem ascender aos 12 milhões de euros com bónus.
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