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Diversos
17/12/25 às 17:40

O truque que levou CR7 de volta a Old Trafford: a jogada de bastidores que apanhou o United desprevenido

O regresso de Cristiano Ronaldo ao Manchester United, no verão de 2021, foi uma das novelas mais intensas e mediáticas do futebol europeu recente.

Durante dias, o nome do capitão da Seleção Nacional foi associado insistentemente ao Manchester City, cenário que causou enorme agitação entre adeptos e dirigentes dos red devils. Agora, uma investigação do Daily Mail revela que esse alegado interesse dos citizens poderá nunca ter sido real — e que tudo fez parte de uma manobra estratégica liderada por Jorge Mendes.

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Segundo a extensa reportagem publicada esta semana pelo jornal britânico, o superagente português terá utilizado a possibilidade de Cristiano Ronaldo assinar pelo rival da cidade como forma de pressionar o Manchester United a avançar rapidamente para a contratação. A ideia de ver CR7 a marcar golos com a camisola do City, especialmente contra o United, terá causado verdadeiro pânico nos corredores de Old Trafford.

De acordo com uma fonte citada pelo Daily Mail, Jorge Mendes terá feito chegar aos responsáveis do United a mensagem de que Ronaldo estava “com a caneta na mão”, pronto para assinar com o Manchester City. O impacto foi imediato. “A ideia de ele marcar pelo City contra o United era demais para eles. Estavam aterrorizados com a reação dos adeptos”, explicou a mesma fonte, acrescentando que, ironicamente, a contratação de Ronaldo contrariava o projecto desportivo que Ole Gunnar Solskjaer tentava implementar na altura.

O jornal descreve a operação como uma “jogada de mestre” de Jorge Mendes. Embora a transferência rondasse valores relativamente baixos para um jogador da dimensão de Ronaldo — cerca de 20 milhões de libras —, o contexto interno do clube tornava a decisão tudo menos simples. Ainda assim, o medo de perder o ícone para o rival falou mais alto, levando o United a fechar rapidamente o negócio.

A segunda passagem de Cristiano Ronaldo por Old Trafford acabaria, contudo, por não corresponder às expectativas iniciais. Apesar dos números respeitáveis — 27 golos em 54 jogos —, a presença do avançado português foi descrita como “perturbadora” no balneário, sobretudo devido ao impacto do seu estatuto, ao salário superior a 500 mil libras semanais e às dinâmicas internas que se geraram.

Um dos pontos sensíveis terá sido a liderança do plantel. A possibilidade de retirar a braçadeira de capitão a Harry Maguire criou divisões e tensões, algo que o próprio Solskjaer viria mais tarde a reconhecer. “Talvez isso tenha afetado o balneário e a dinâmica. Ele foi o melhor marcador dessa época, mas eu fiquei sem emprego dez semanas depois”, admitiu o técnico norueguês numa entrevista recente.

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O desfecho é conhecido: a relação entre Ronaldo e o clube deteriorou-se, culminando na polémica entrevista em que criticou Erik ten Hag e a estrutura do United, antes de rumar ao Al Nassr, na Arábia Saudita. Ainda assim, esta nova revelação lança uma luz diferente sobre os bastidores de um dos regressos mais mediáticos da história do futebol moderno e reforça a ideia de que, longe dos relvados, as grandes decisões também se jogam com bluff, pressão e nervos de aço.